Postado em sexta-feira, 25 de maio de 2018 às 11:11
Atualizada em sexta-feira, 25 de maio de 2018 às 13:18

Preço do gás dispara e comerciante é preso por se negar a emitir nota fiscal e por desacato

Um comerciante acabou preso, acusado de desacato e de se negar a emitir nota fiscal de um botijão.


Da Redação

O preço do botijão de gás disparou nos últimos dias após a greve dos caminhoneiros afetar Alfenas. Na quinta-feira, um comerciante acabou preso por ser acusado de desacato e de se negar a emitir nota fiscal de um botijão, vendido acima do preço médio registrado nos dias anteriores.

O valor médio, de R$ 65, disparou e passou a ser vendido, na quinta-feira, a partir de R$ 100 em muitos estabelecimentos comerciais. Em alguns casos, o valor superou essa cifra. Em um áudio, divulgado nas redes sociais, uma comerciante vendia a unidade a R$ 120,00.

Em outro caso, uma nota, também divulgada nas redes sociais, apontava o valor de R$ 200,00 na venda de um botijão. Porém, após a divulgação dessa reportagem, um consumidor entrou em contato com a reportagem se apresentando como a pessoa que adquiriu o botijão e afirmando que a nota se referia a dois botijões e que, portanto, a nota não é referente ao valor unitário.

No Distrito Industrial, o comerciante Natal Alves dos Reis, 49 anos, foi preso por um investigador da Polícia Civil. Ao chegar ao local, o policial foi informado pelo proprietário do depósito de gás que os botijões tinham acabado. Nesse momento, uma vítima se aproximou e disse que tinha acionado a Polícia Militar, via 190, devido ao valor, de R$ 100, estar acima do preço médio, de R$ 65.

O investigador chegou a entrar em contato com a PM, mas as viaturas estavam empenhadas. Segundo a Polícia Civil, foi quando o consumidor pediu a nota fiscal do produto, mas o comerciante não quis emitir e retirou o botijão de gás do veículo da vítima e jogou uma nota de R$ 100 no banco do automóvel, devolvendo o valor que havia sido pago.

Em determinado, ainda sem saber que se tratava de um policial, o comerciante teria mandado o rapaz sair da frente de sua empresa. O investigador se identificou como policial, porém foi desacatado. “Não quero saber se você é policial (...) chama reforço", teria dito o comerciante, segundo informações registradas pela Polícia Civil. O homem foi conduzido até a 2ª Delegacia Regional da Polícia Civil para prestar depoimento.



NOTÍCIAS RELACIONADAS


DEIXE SEU COMENTÁRIO

Caracteres Restantes 500

Termos e Condições para postagens de Comentários


COMENTÁRIOS

    Os comentários são de responsabilidade exclusiva dos autores.

     
     
     
     

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Informamos ainda que atualizamos nossa

Estou de acordo