Pesquisa avalia emissões de gases do efeito estufa na produção de café na região

 Da Redação

Uma pesquisa conduzida por pesquisadores da Unifal (Universidade Federal de Alfenas), em parceria com a Ipanema Coffees, investigou o Inventário de Ciclo de Vida (ICV) e as emissões de gases do efeito estufa em áreas produtoras de café no Sul de Minas Gerais. O estudo busca compreender e quantificar o impacto ambiental da cafeicultura na região.

O pesquisador Derielsen Santana explicou que eles mediram tudo o que é usado na produção, como água e energia, e calcularam a quantidade de gases liberados. A boa notícia é que as fazendas da região usam técnicas que ajudam a reduzir esses gases, como cuidar bem do solo e das plantas, evitar erosão e usar fertilizantes menos poluentes.

Segundo a pesquisa, o jeito como o café é produzido nessas fazendas é bom para o meio ambiente e segue as regras ambientais. Isso ajuda a diminuir os problemas climáticos. 

Santana também lembrou que o café é sensível às mudanças no clima, como aumento da temperatura e chuva fora de época. Por isso, é importante que os produtores usem cada vez mais práticas sustentáveis. A pesquisa ajuda a mostrar onde melhorar e pode até trazer mais valor para o café, com selos de produção com baixa emissão de carbono.

A ideia é que essa pesquisa sirva de exemplo para outros produtores de café e para a sociedade, mostrando que é possível produzir café de um jeito que cuida do meio ambiente. Afinal, a produção de café em Minas Gerais acontece perto de áreas importantes como a Mata Atlântica e o Cerrado, e reduzir a emissão de gases ajuda a proteger esses lugares.