Postado em terça-feira, 17 de maio de 2011

Representante de ONG usa tribuna para apresentar centro cultural

A representante da ONG Cia Mineira de Balet Rosana Monterani usou a tribuna da Câmara para apresentar o projeto de construção de um centro cultural.


 Alessandro Emergente

A representante da ONG Cia Mineira de Balet Rosana Monterani, Tereza Monterani de Moura Leite, usou a tribuna livre da Câmara Municipal, durante a sessão desta segunda-feira, para apresentar o projeto de construção de um centro cultural.

Na Câmara, tramita um projeto de lei que autoriza a prefeitura a doar um terreno, avaliado em R$ 69,4 mil, à entidade para construção do complexo cultural que abrigará um teatro com capacidade para 600 pessoas, além de diversos ambientes para atividades culturais.

Segundo Tereza, a estimativa é que sejam investidos no local cerca de R$ 2 milhões, valores que viriam de recursos da própria entidade e do Fundo Estadual de Cultura.

Na tribuna, Tereza relembrou o histórico de 25 anos da entidade e citou diversos benefícios proporcionados pela atividade cultural aos indivíduos. “A arte é uma forma de integração e de expressão”, citou.

Fotos: Alessandro Emergente

Tereza Monterani, filha de Rosana Monterani, usou a tribuna após questionamentos do vereador Sander Simaglio na sessão anterior

A ida de Tereza a Câmara foi uma semana após o vereador Sander Simaglio (PV) questionar o projeto de doação do terreno e o local onde será construído, longe do centro. Tereza afirmou que a opção de construir o Centro Cultural próximo ao bairro Pinheirinho se deve ao fato da região central não dispor de áreas para abrigar este tipo de projeto. “É um complexo cultural!”, citou.

Tereza lembrou ainda que com o início das atividades no campus da Unifal (Universidade Federal de Alfenas), no Santa Clara, haverá uma demanda de alunos e usuários de transporte coletivo e, com isso, aumentará as linhas de ônibus disponíveis. Também lembrou que cerca de 100 alunos já são beneficiados com o transporte gratuito através da Secretaria de Educação e Cultura.

Sander disse estar preocupado com a dilapidação do patrimônio público e com as “doações desenfreadas” do governo petista, as quais classificou como “irresponsáveis”. Afirmou que há falhas no projeto de doação.

Apesar das críticas, o vereador do PV afirmou que votará favorável ao projeto de doação assim que receber o parecer favorável da Comissão de Constituição, Legislação, Justiça e Redação Final (CCLJRF). Disse que será um fiscal da execução do projeto que, segundo Tereza, está previsto para iniciar em julho.

A proposição autorizativa para doação prevê um limite de dois anos para conclusão das obras, além de um prazo de 120 dias, a partir da publicação da lei, para o início da construção. Caso contrário, a doação será cancelada e o terreno revertido ao município.

O Centro de Conveniência Cultural e Educacional será construído numa área de 6 mil m² (terreno que para ser doado precisa do aval da Câmara) e abrigará diversos espaços para práticas culturais como salas para ensaios e aulas de dança, teatro e música, ateliê, videoteca, biblioteca, brinquedoteca, salas de estudos, além do teatro.



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