Postado em segunda-feira, 4 de abril de 2022 às 11:41

Instituto BRB imprime livros produzidos pelo Iphan-DF e Secretaria de Educação

As obras “Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo” e “Athos colorindo Brasília” foram entregues à toda rede pública de ensino do DF


 Em uma cerimônia simbólica nesta quinta-feira, 31, ocorreu a entrega de dois livros impressos produzidos pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As obras são resultados do Termo de Cooperação entre os órgãos, assinado em 2020, no qual se comprometeram a desenvolver, em conjunto, ações e publicações na área da educação patrimonial. O evento aconteceu no Instituto BRB, em Brasília (DF).

A impressão dos exemplares “Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo” e da obra infantojuvenil “Athos colorindo Brasília”, da superintendência do Iphan no DF, foi celebrada pelo Instituto BRB (Banco de Brasília).

Ambas as obras foram entregues à toda rede pública de ensino do Distrito federal.

No evento estava presente o superintendente do Iphan-DF, Saulo Diniz, que falou sobre a importância da produção das obras para as escolas da rede pública e destacou o apoio do Instituto BRB, entidade sem fins lucrativos que valoriza causas da diversidade e cultura da cidade.

“O apoio do Instituto BRB a essas publicações aumenta em muito a capilaridade desse material e permite que o professor possa trabalhar diretamente com seus estudantes em sala de aula. Educação patrimonial e patrimônio cultural, como sempre faço questão de ressaltar, devem caminhar lado a lado, como parte de uma só política pública, porque assim potencializamos a preservação e a salvaguarda de nossos bens culturais”, disse Saulo Diniz.

O presidente do BRB, Paulo Henrique Bezerra, reforçou o compromisso do banco com as pautas de educação e lembrou que o IPHAN também cumpre seu papel na educação. “Precisamos correr porque educação pra mim é a base de tudo […] Nas suas inúmeras tarefas, o Iphan também ajuda na educação quando preserva o patrimônio”, disse.

A secretária de educação do DF, Hélvia Paranaguá, prestigiou o evento e falou sobre os novos passos do ensino público junto à educação patrimonial. “A educação patrimonial sendo trabalhada desde os anos iniciais não tem como dar errado […] Temos uma escola de formação continuada que funciona o ano inteiro. Vamos formar 5 mil professores até 2025 na área de educação patrimonial. É uma causa que não é nossa, é da população do DF”, finalizou.

O que é o Termo de Cooperação?
Assinado entre Iphan e SEEDF, o Termo formaliza a parceria conjunta entre os órgãos. O objetivo é promover ações de educação patrimonial, por meio de publicações, oficinas, seminários e cursos. Foi assinado em 2020, com um plano de trabalho periodizado por semestres. O Termo tem atividades previstas até 2025.

Sobre Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo

O livro, voltado a estudantes do 8º e 9º anos, foi feito a partir de inventários participativos realizados em Ceilândia, em 2019. Contou com a participação de 250 pessoas, entre estudantes, professores, gestores e técnicos.

Na obra, são listadas as referências culturais indicadas pela própria comunidade. A narrativa é protagonizada por Aline, uma estudante de escola pública, e de Margarida, sua avó, que percorrem os espaços de Ceilândia e os diferentes momentos de sua história.

O livro também conta com versão virtual, além de um Caderno de Apoio, de auxílio ao trabalho pedagógico do professor em sala de aula. Foram impressos 5 mil exemplares, 4.843 já distribuídos para toda a regional de ensino de Ceilândia.

Sobre Athos colorindo Brasília

A obra foi feita por técnicos da superintendência, por ocasião da celebração do centenário de Athos Bulcão. Voltado ao 4º e 5º anos do ensino fundamental, o livro percorre a formação de Brasília e destaca seus principais bens materiais e imateriais. O protagonista é o próprio Athos. O livro conta com uma edição virtual. Foram impressos 7 mil exemplares da obra, 6.754 já distribuídos para toda a rede pública de ensino do DF.

FONTE: Jornal de Brasília



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