Postado em domingo, 22 de fevereiro de 2015 às 16:12

Índice que revela focos do mosquito da dengue cresce e se aproxima de "alto risco" de epidemia

Índice chega a 3,47%, próximo dos 3,9%, quando é classificado como de "alto risco".


 Da Redação

O índice que mede a infestação dos focos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, aumentou consideravelmente, nos últimos 12 meses, e se aproxima do “alto risco” de epidemia. O índice, que é chamado de Levantamento de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), já chega a 3,47%, o que faz com que a cidade entre em sinal de alerta.

O índice, alcançado neste início de ano, está próximo da faixa de classificação tida como de “alto risco” de epidemia, que é a partir de 3,9%. Pelos parâmetros da OMS (Organização Mundial de Saúde), o índice atual ainda está dentro da classificação “médio risco”, de 1% a 3,9%.

Somente abaixo de 1% a situação é considerada controlada como sendo de “baixo risco” de uma epidemia. Mas o que mais preocupa o Departamento Municipal Vigilância Epidemiológica é que o índice tem crescido. Só para se ter uma ideia, neste mesmo período do ano em 2014, o LIRAa era de 2,56% - ou seja, um crescimento de quase 1% em 12 meses.

Combate

O levantamento é feito e, com base nessas informações, a Vigilância Epidemiológica traça as estratégias de combate ao foco do mosquito. O coordenador da Vigilância, Volmir Maida, destaca que 77,6% dos focos são encontrados em residências. “Os principais tipos de depósitos com a presença do mosquito transmissor da Dengue e da Febre Chikungunya foram vasos de plantas e lixo”, acrescenta.

Com o período de chuvas, a situação se torna ainda mais perigosa e Maida lembra que é necessário que “todos façam sua parte para evitarmos uma epidemia”. Além da dengue, há ainda o risco da Febre Chikungunya, transmitida pelo mesmo mosquito.

“A higienização e limpeza das casas, estabelecimentos e terrenos (para não acúmulo de objetos que podem se tornar criadouros de larvas do mosquito Aedes aegypti) precisa se tornar uma constante na vida do cidadão, já que a manutenção dessa limpeza é uma prática decisiva para evitar a proliferação do mosquito”, lembra Maida.

Notificações

Ainda de acordo com a Vigilância, chega a 30, em 2015, o número de notificações de dengue no município. Destes, cinco casos são positivos (dois são de pessoas de outras cidades da região, mas que foram atendidas em Alfenas e, dos três casos de pacientes de Alfenas, dois deles contraíram a doença em viagem a outra localidade).

Das 30 notificações, cinco foram descartadas. Existem 11 exames que aguardam os resultados dos soros - que já foram enviados para a Secretaria Estadual de Saúde - e nove casos estão em aberto, normalmente são de pessoas que apresentaram os sinais da doença, mas que, por algum motivo não fizeram os exames.

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