Postado em terça-feira, 19 de agosto de 2014 às 17:03

Homem que esfaqueou grávida e ex-mulher fugiu após ter alta em hospital

O crime foi no Condomínio Alfenas, no Jardim São Carlos.


 Da Redação

O homem de 29 anos, que esfaqueou uma adolescente grávida no final de semana, está foragido. Após ser agredido por um grupo de pessoas, que reagiu com violência o esfaqueamento, o agressor foi levado ao Hospital Universitário Alzira Velano (HUAV) e, após obter alta médica, fugiu. O crime foi no Condomínio Alfenas, no Jardim São Carlos.

Como mostrou uma reportagem, publicada na segunda-feira, Gerinaldo Ferreira de Souza foi até o apartamento da ex-companheira, Carla Aparecida Teixiera, 37 anos, e a esfaqueou. A filha de Carla, uma adolescente de 17 anos (grávida de 9 meses), tentou defender a mãe e também foi esfaqueada.  

Ao perceberem a confusão, outros moradores interviram e passaram a agredir Souza, que teve um corte profundo na cabeça e foi encontrado pela PM caído no condomínio. As duas mulheres foram encaminhadas ao HUAV e Carla ainda continua internada em estado grave. A adolescente, que teve cortes nas mãos, foi liberada.

Souza também foi levado ao HUAV pelo Corpo de Bombeiros e permaneceu internado por 12 horas. Assim que obteve alta, deixou o hospital e não foi mais visto.

Não foi preso

De acordo com o delegado regional Celso Ávila Prado, em entrevista à EPTV, o homem deveria ter sido conduzido pela PM até a Depol (Delegacia de Polícia) para que o delegado plantonista adotasse os procedimentos. Como o suspeito não foi apresentado não ficou caracterizado o flagrante de tentativa de homicídio.

Já o Tenente da PM, Alessandro Furtado da Silva, disse à emissora afiliada à TV Globo que o delegado de plantão orientou que não era necessário fazer o deslocamento do suspeito até a Depol por já ter a identificação do homem. Isso porque os PMs teriam que ficar aguardando no hospital até o suspeito obter alta médica, o que demorou 12 horas.

A Polícia Civil informou que a briga foi provocada por desavenças do casal, que estava separado. Em 2011, um boletim de ocorrência já havia sido registrado devido à troca de agressões entre eles. Um inquérito será instaurado para apurar o caso.

"Como o agressor não foi apresentado em flagrante, será instaurado esse procedimento para que os médicos legistas possam nos dar as dimensões das lesões provocadas para que a polícia possa responsabilizar quem for necessário", disse o delegado regional à EPTV.

Com informações: G1


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