Postado em sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Pompilio deve assumir liderança da bancada do PT na Assembleia
O nome do ex-prefeito Pompilio Canavez aparece como certo para assumir a liderança da bancada do PT na Assembleia.
Alessandro Emergente
O nome do ex-prefeito Pompilio Canavez (PT) aparece como praticamente certo para assumir a liderança da bancada do PT na Assembleia Legisltiva. A informação foi divulgada na quarta-feira pelo jornal O Tempo.
Na noite de terça-feira, a bancada petista se reuniu em Belo Horizonte para discutir o assunto. O nome de Pompilio já estaria praticamente acertado, mas a bancada só deve bater o martelo nas próximas semanas.
Se confirmado, Pompilio substituirá Padre João que foi eleito deputado federal e deixa a Assembléia no ano que vem. O deputado estadual, eleito por Alfenas, já fala, inclusive, como o futuro líder do PT na Casa. Acredita que poderá coordenar "uma bancada responsável na oposição e que não se oponha aos reais interesses de Minas".
Ao Tempo, definiu como "um sonho" comandar a bancada petista "logo no primeiro ano de mandato" e confirmou as articulações para emplacar seu nome. "Claro que a bancada está conversando, analisando. Mas tenho ouvido companheiros da bancada solicitando que a gente ajude os colegas na Assembléia. Acho que pesa a experiência como prefeito e sindicalista", informou ao jornal de Belo Horizonte.
Ainda segundo o jornal, o assunto que tem dominado as discussões entre os parlamentares do PT é o pedido de delegação, feito pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) à Assembléia, com o intuito de fazer uma reforma administrativa no Estado. Os novos deputados petistas têm reclamado e alegam que a proposta os deixa frustrados. "Além da frustração, existe um sentimento de pouco apreço pelo Legislativo por parte do governador", afirmou Pompilio ao jornalista Rodrigo Freitas.
Durante a reunião em que discutiram sobre o nome para ocupara a liderança da bancada, os deputados estaduais petistas se encontraram com servidores públicos estaduais para discutir o pedido de delegação para a reforma administrativa. Nenhum encaminhamento foi tomado, mas os petistas reafirmaram aos representantes do funcionalismo a contrariedade com a proposição.
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