Postado em terça-feira, 8 de junho de 2010
Uso da tribuna livre gera polêmica em sessão rápida
Em uma sessão tranquila, de 30 minutos, o uso da tribuna livre chegou a provocar um debate mais intenso.
Alessandro Emergente
Em uma sessão tranquila, o uso da tribuna livre chegou a provocar um debate "acalorado". Sem nenhum projeto na pauta de votação, a reunião durou cerca de 30 minutos.
Sem proposições para apreciação do plenário e sem debates entre os parlamentares, o que causou polêmica foi o uso da tribuna livre pelo cidadão Paulo Arimatéia, morador do Campos Elíseos. Ele solicitou a tribuna para falar sobre a implantação de uma horta comunitária a qual teria o apoio do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais (Consea).
Mas ao utilizar a tribuna, Arimatéia fez denuncias contra o Canil Municipal afirmando que cães estariam sendo mortos “a paulada”. Ele foi imediatamente interrompido pelo líder do Governo, Vagner Morais (Guinho/PT), que contestou as acusações dizendo que o que estava sendo dito era grave e não tinha sido este o pedido para uso do microfone da Câmara. “Toda a vez que eu venho usar a tribuna, você tenta me barrar”, disse Arimatéia referindo-se a Guinho.
O presidente da Câmara, Jairo Campos (Jairinho/PDT), interveio e solicitou a Arimatéia que ele utilizasse a tribuna para falar sobre o tema inscrito e que em outra oportunidade fizesse inscrição para comentar sobre o Canil.
Paulo Arimatéia usou a tribuna livre para falar da implantação da horta comunitária
Paulo Arimatéia disse que tinha que comentar sobre a situação do Canil que afeta diretamente a área onde pretende implantar a horta comunitária. O Canil fica ao lado do terreno, onde pretende utilizar, e o uso da área ao lado afeta o projeto, alegou.
O terreno pertence a prefeitura, mas Arimatéia não soube precisar o tamanho exato do local quando questionado pelo vereador Marcos Inácio (PT). Afirmou que dispõe do apoio do prefeito Luiz Antônio da Silva (Luizinho/PT) para implantação do projeto.
Sobre o Canil, Arimatéia disse que tinha sido mal interpretado e que, inclusive, é filiado ao PT e foi novamente contestado por Guinho que afirmou que ele era do PCdoB. “Daqui a pouco vai dizer que eu sou até dos Democratas. Gostaria que tivesse mais respeito quando eu usasse a palavra”, declarou.
Nenhum projeto foi votado. Apenas deram entrada cinco indicações e um projeto de Lei Complementar, de Guinho, que propõe alteração na Lei Municipal nº 1344/1975, que institui o Código Administrativo de Alfenas.
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