Postado em sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Prefeitura tenta esclarecer polêmica sobre obras no Trevo

A prefeitura encaminhou uma carta aberta à imprensa tentando esclarecer a polêmica das duas últimas semanas sobre a verba para construção do trevo de Alfenas.


Alessandro Emergente

A prefeitura de Alfenas encaminhou uma carta aberta à imprensa na qual tenta esclarecer a polêmica das duas últimas semanas sobre a verba para construção do trevo de Alfenas. A explicação é que o recurso de R$ 5 milhões, anunciados pelo Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transportes), incluía também a melhoria do asfalto da BR-491.

Nas duas últimas semanas, os vereadores discutiram o assunto o que provocou debates acirrados entre governistas e oposição. O líder do Governo na Câmara, Vagner Moraes (Guinho/PT), chegou a dizer que “foi mentira, mas por uma causa justa”. Um ofício da Câmara Municipal deve ser encaminhado ao Dnit para esclarecer o caso. Mas antes eles aguardam uma resposta oficial da prefeitura esclarecendo o episódio.

“Não Mentiu”

A carta à imprensa é assinada pela Coordenadoria de Comunicação da prefeitura. Afirma que o prefeito Pompilio Canavez (PT) não mentiu e faz uma cronologia da situação de abandono da BR-491 nos últimos 30 anos o que prejudicou a atração de indústrias.

Segundo a prefeitura, o anúncio do empenho de R$ 5 milhões pelo Dnit em 2005 refere-se a parte dos recursos necessários para toda a obra e não somente para a construção de um novo trevo de Alfenas. Para realização de todo o projeto seriam necessários R$ 25 milhões.

De acordo com a carta aberta, foi feita uma licitação em 2004 no valor de R$ 25 milhões, que incluía toda a recuperação da rodovia de Paraguaçu até Areado, contemplando o trevo de Alfenas. A ideia era construir um viaduto. A licitação foi feita após anúncio oficial do então ministro dos Transportes, Anderson Adauto. “Licitação feita, faltavam recursos financeiros”, diz a carta.

A licitação foi vencida pela Tamasa, que está executando serviço de recuperação de um trecho da rodovia. No trevo serão investidos R$ 850 mil o que não inclui a construção de trincheiras para que haja um viaduto. Motivo: só foram empenhados R$ 5 milhões dos R$ 25 milhões necessários para todo o projeto.

“Pompilio sabia que o recurso não era suficiente, pois o custo seria de R$ 25 milhões, mas disse que era melhor iniciar a obra e depois, lutaria pelo complemento”, diz a carta. “Portanto, o triste episódio coletivo da câmara reside apenas na falta de informações”, completa.

“A falta de informação levou os vereadores a criarem uma história imaginária sobre a obra de recuperação da rodovia. O não acompanhamento das lutas constantes, junto ao Dnit, distanciou e deslocou os edis desta realidade, levando todos a cometer equívocos”, finaliza a carta.



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