Postado em terça-feira, 28 de novembro de 2017 às 09:29

Hudson completa um mês fora dos gramados e segue à espera de renovação no Cruzeiro

Diretoria ainda não chegou a um acordo com o São Paulo para manter volante...


 
Hudson marcou gols decisivos pelo Cruzeiro na Copa do Brasil de 2017
 
Fora dos gramados há um mês por causa de lesão grau quatro no músculo adutor da coxa direita, o volante Hudson segue à espera de uma resposta concreta por parte da diretoria do Cruzeiro sobre o seu futuro em 2018. O São Paulo, com o qual o atleta tem contrato até dezembro de 2019, fixou a venda de 50% dos direitos econômicos por 1,5 milhão de euros – cerca de R$ 5,7 milhões. Sem dinheiro em caixa para fazer investimentos suntuosos, a diretoria cruzeirense tenta outros caminhos para manter o meio-campista, que teve papel muito importante na conquista da Copa do Brasil ao marcar gols decisivos contra São Paulo (quarta fase) e Grêmio (semifinal), além de converter sua cobrança na disputa por pênaltis contra o Flamengo, na final (vitória por 5 a 3, no Mineirão).
 
Em várias entrevistas, Hudson já demonstrou que deseja continuar no Cruzeiro para disputar a Copa Libertadores de 2018. O jogador, no entanto, não se opõe a um possível retorno ao São Paulo, onde ganhou projeção nacional ao ser titular por três anos seguidos. Na última semana, o empresário do volante, Luciano Couto, reuniu-se tanto com a cúpula celeste quanto com a diretoria são-paulina. Houve entendimentos com ambas as partes.
 
Na expectativa de manter Hudson, o Cruzeiro propôs efetuar o pagamento em quatro prestações. O São Paulo até aceita receber a importância financeira de maneira parcelada, mas, inicialmente, mostra-se irredutível com relação ao valor estabelecido em contrato. Haverá novas reuniões entre Itair Machado, futuro vice-presidente de futebol da Raposa, e Vinícius Pinotti, diretor-executivo do São Paulo.
 
Do ponto de vista comercial, Hudson não é considerado tão viável, pois completará 30 anos em janeiro de 2018 e dificilmente daria retorno financeiro ao Cruzeiro – que teria de arcar com três anos de salários e bonificações, além do dinheiro destinado ao São Paulo. Na parte técnica, mostrou-se importante no elenco comandado pelo técnico Mano Menezes, sobretudo pela força física e pelo bom posicionamento para efetuar desarmes. Em 39 partidas na temporada, o volante marcou três gols – todos de cabeça.
 
Saídas
 
Ao mesmo tempo em que pretende manter Hudson e buscar reforços, o Cruzeiro decidirá, depois do Campeonato Brasileiro, quem deixará o elenco. O lateral-direito Rafael Galhardo tem contrato somente até 31 de dezembro e ainda não existe definição uma sobre possível renovação. Há outros atletas com vínculos duradouros, mas que não viveram bom momento técnico em 2017, casos do lateral-direito Lennon (abril/2019), do lateral-esquerdo Bryan (maio/2019), dos meias Elber (dezembro/2018) e Alex (dezembro/2019) e do atacante Rafael Marques (dezembro/2018). Tais situações, no entanto, serão acertadas internamente, conforme indica o técnico Mano Menezes.
 
“Não vamos falar sobre essas questões abertamente em público. Não é correto da minha parte, não é inteligente para o clube fazer isso, é desrespeitoso você chegar aqui e começar a falar: ‘esse não rendeu, então preferimos outro’. Quando tomarmos as decisões, vocês saberão aquilo que nós pensamos sobre cada posição. É assim que vamos trabalhar”.
 
O Cruzeiro já perdeu um jogador do grupo de 2017. O lateral-esquerdo Diogo Barbosa teve 25% dos direitos econômicos vendidos ao Palmeiras por quase R$ 5 milhões. O dinheiro ajudou a atual diretoria a quitar salários atrasados.
 
 


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