Postado em quinta-feira, 10 de agosto de 2017 às 08:08

Ambientalista de Alfenas denuncia Cemig no MP

Um ambientalista de Alfenas protocolou uma denúncia no Ministério Público (MP) sobre o fechamento do Viveiro Florestal, mantido pela Cemig.


Da Redação

Um ambientalista de Alfenas protocolou uma denúncia no Ministério Público (MP) sobre o fechamento do Viveiro Florestal, mantido pela Cemig. O documento pede que a desativação do local seja informada ao Dow Jones, em Nova Yorque (EUA). A empresa diz que não houve prejuízo às ações ambientais, uma vez que a produção de mudas foi transferida para o Triângulo Mineiro.

A representação foi feita por Itamar Silva na Promotoria de Justiça da Comarca de Alfenas. Porém, o Viveiro Florestal estava localizado em Itutinga (MG), na região da Usina de Camargos.

A denúncia aponta que a Cemig negocia ações nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Yorque (EUA) e Madrid (Espanha), e é signatária do pacto global de sustentabilidade. Uma das exigências para permanecer no Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World), conhecido como Índice Dow Jones, é o desenvolvimento e promoção de políticas de sustentabilidade.

No dia 14 de junho, segundo o documento enviado ao MP, o jornal norte-americano Finance New Daily divulgou ótimo desempenho das ações da Cemig no Dow Jones. Mas “longe dos holofotes”, afirma a denúncia, a Cemig alega contenção de despesas para justificar a desativação do Viveiro Florestal.

Resposta da Cemig

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Cemig, que encaminhou uma nota sobre o assunto. A empresa informou que o viveiro florestal de Itutinga teve as suas atividades encerradas em 2015 em virtude dos desdobramentos da Medida Provisória n˚ 579 e consequente a Lei n˚ 12783/2013, sendo a produção de mudas da empresa concentradas no viveiro florestal de Volta Grande, no Triangulo Mineiro.

O Viveiro Florestal de Itutinga foi desativado e, segundo a Cemig, a produção de mudas foi transferida para outra unidade, localizada no Triângulo Mineiro (Foto: Reprodução/Whatsapp)


De acordo com a nota, a Lei n˚ 12783/2013previa o leilão das UHEs Itutinga e Camargos, unidades às quais o viveiro estava vinculado. Desta forma, como a empresa não possuía garantias de que iria continuar operando estas unidades, optou-se pela transferência da produção, garantindo o fornecimento de mudas para as suas ações ambientais.

Em 25 de novembro de 2015, após o leilão das usinas e sua permanência com a Cemig, optou-se por se retornar apenas as atividades da piscicultura da unidade, mantendo-se a produção de mudas no Viveiro de Volta Grande.

“Desta forma, não houve prejuízo às ações ambientais da empresa, que mantem os programas que vinham sendo desenvolvidos anteriormente”, diz a nota.



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