Postado em quinta-feira, 23 de junho de 2016 às 23:51

MP abre inquérito para investigar denúncia sobre serviço prestado pela Copasa

A denúncia aponta o intenso mau cheiro próximo a estação de tratamento de esgoto, o que pode evidenciar má qualidade no serviço.


 Alessandro Emergente

O Ministério Público (MP) abriu um inquérito civil público para apurar uma denúncia sobre supostas irregularidades na prestação de serviços pela Copasa. A denúncia aponta o intenso mau cheiro próximo a estação de tratamento de esgoto (ETE), o que pode evidenciar má qualidade no serviço prestado.

O promotor Fernando Magalhães da Cruz, responsável pelo caso, não estava atendendo em Alfenas nesta quinta-feira, mas a assessoria da 5ª Promotoria de Justiça confirmou ao AH a abertura do procedimento investigativo e que o MP está na fase de diligências.

A denúncia foi protocolada na primeira quinzena de maio pelo vereador Waldemilson Bassoto (Padre/Pros) em um documento avalizado por um abaixo-assinado contendo cerca de 500 nomes.

O documento aponta um mau cheiro na região próxima a ETE, o que se agravou no início de maio. Os bairros mais atingidos seriam Jardim América, Morada do Sol, Jardim São Carlos, Residencial Oliveira e Residencial Júlio Alves.

Suspeita

A suspeita é que o mau cheiro possa estar relacionado a má qualidade nos serviços prestados pela concessionária para o tratamento de esgoto da cidade. A denúncia aponta a existência de esgoto a céu aberto em alguns pontos e possíveis problemas com os interceptores.

Em janeiro, pressionado pelos vereadores, o prefeito Maurílio Peloso (PDT) determinou a sua equipe um estudo para verificar a possibilidade de romper o contrato com a Copasa. Mas, após cinco meses, o governo não adotou nenhuma medida judicial. 

Outro lado

Em um documento, encaminhado ao vereador denunciante, a gerência da Copasa alegou que a variação brusca de temperatura colaborou para o problema, uma vez que há maior incidência de odor durante o inverno. Além disso, afirma que “em todo tratamento de esgoto” ocorre a biodegradação, gerando a formação do gás sulfídrico, que causa a produção de odores desagradáveis”.

A gerência da empresa disse ainda que o problema tem sido controlado com diversas medidas que minimizam a sua origem. Afirmou que realizaria uma pesquisa de opinião com moradores no entorno da ETE para subsidiar ações no local.



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