Postado em terça-feira, 19 de maio de 2015
às 08:39
Atlético tem histórico recente de mudanças sutis no elenco após o início do Brasileirão
Manutenção da filosofia é ponto positivo para o time entrar na briga pelo título
Do Super Esportes
Manter o elenco forte é um dos desafios do Atlético para disputar o título do Campeonato Brasileiro em 2015 e passa por um bom trabalho nos bastidores durante a transição para o segundo semestre. Os últimos anos mostram que a filosofia da diretoria tem sido de saídas e contratações pontuais, sem “debandadas” ou “pacotões de reforços”.
O ano de 2012, por exemplo, foi de disputa por título e teve apenas uma perda revelante. Danilinho saiu por indisciplina. Mas reforços cruciais chegaram, como Ronaldinho, Jô e Victor. Em 2013, Bernard foi vendido após a Copa Libertadores. Fernandinho e Dátolo chegaram como reposição. Já no ano passado, Otamendi e Ronaldinho disputaram apenas o início do Brasileiro. O argentino já tinha sua saída prevista e o camisa 10 encerrou seu ciclo pelo clube. Douglas Santos e Rafael Carioca foram reforços que se encaixaram bem entre os titulares.
Para 2015, Levir Culpi não descarta transferências nos próximos meses. A janela europeia geralmente abre no início de julho e se fecha no fim de agosto. “O elenco não está completamente fechado. Mas não é ninguém que tenha que chegar. Pode ser alguém para sair”, afirma o técnico alvinegro.
Jogadores como Marcos Rocha e Carlos despertam o interesse europeu. Porto e Valencia são clubes que monitoram o lateral-direito, enquanto o meia-atacante é observado de perto pelo Shakthar Donetsk desde o início do ano. Além deles, jogadores que complementam o elenco, como Emerson Conceição e André, são outros que podem respirar novos ares.
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