Postado em quinta-feira, 16 de abril de 2015 às 15:21

Cadeirante que parou o trânsito de Alfenas enfrentou problemas em aeroporto de Campinas

Protesto em Alfenas foi devido a problemas na acessibilidade dos ônibus da Alfetur.


Da Redação

A cadeirante Nília Ramos parou o trânsito no centro de Alfenas na tarde de quarta-feira. Foi um protesto devido a problemas na acessibilidade no transporte público. Mas essa não foi a primeira vez que a mulher foi vítima de problemas envolvendo a falta de acessibilidade.

No início do ano, Nília e o marido Tiago Souza chegaram ao Aeroporto Viracopos, em Campinas (SP), depois de uma viagem ao Rio de Janeiro. Mas, após o avião pousar, a passageira precisou aguardar, por mais de 1h, a chegada de um equipamento para retirá-la da aeronave. Ela registrou um boletim de ocorrência.

Em um vídeo, gravado pelo marido de Nília, é possível ver que todos há haviam descido e ela continuava esperando. Até a limpeza já estava sendo feita na aeronave. Durante o tempo de espera, a cadeirante afirma que não conseguiu usar o banheiro, porque ele não era adaptado.

Em Alfenas

Na tarde de quarta-feira (15) a cadeirante voltou a enfrentar problemas com serviço de transporte coletivo, dessa vez em Alfenas. Indignada, a mulher fez um protesto em frente ao Terminal Rodoviário, impedindo a passagem do ônibus da empresa de transporte coletivo da cidade, a Alfetur. O fato chamou a atenção de muitas pessoas.

O protesto da cadeirante foi após ela tentar entrar em um ônibus, que estava com o elevador de acessibilidade danificado. Ela reclama que não foi a primeira vez que o problema aconteceu e, por isso, resolveu protestar.

"Toda vez que a gente vai pegar o ônibus, ele sempre está estragado. E ontem eu fui para pegar o meu exame médico e quando chegou no ponto do circular, ele (o motorista) não quis me levar porque a rampa estava estragada, como sempre. Eu tive que ficar mais de uma hora esperando outro circular. Eu fiquei, desci, peguei o exame e quando eu retornei para ir ao médico de novo, estava estragada e não quiseram me trazer. Aí eu parei o trânsito", disse Nília Ramos, que missionária.

O gerente administrativo da Alfetur, Cornélio Vilela, disse, em entrevista à EPTV, que a cadeirante queria entrar de frente no ônibus, quando o correto seria ela entrar de ré com cadeira de rodas, o que não é permitido pelas normas de segurança. Segundo ele, os funcionários são orientados para não permitir nada que possa causar acidentes. Ele afirma ainda que todos os ônibus são adaptados para portadores de necessidades especiais.

Não é a primeira vez que Nilia Ramos enfrenta problemas no transporte público. Na quarta-feira, ela se revoltou e fez um protesto no centro de Alfenas  (Foto: Fábio Mendes/Alfenas News) 



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