Postado em sábado, 25 de outubro de 2025 às 11:12

Receita Federal e PM fazem operação contra contrabando em Alfenas

Operação "Atacado Central" apreendeu R$ 650 mil em mercadorias ilegais em Alfenas e em Nova Resende.


 Da Redação

A Receita Federal e a Polícia Militar realizaram uma ação conjunta de combate ao contrabando, descaminho e pirataria nas cidades de Alfenas e Nova Resende. A Operação Atacado Central, que se estende agora ao interior do estado para combater o crime organizado, foi deflagrada na sexta-feira.

Em Alfenas, as investigações se concentraram em um estabelecimento comercial que atua no ramo de vestuário e calçados. Segundo a Receita Federal, o local vendia mercadorias falsificadas, vendidas ilegalmente como se fossem "primeira linha", induzindo o consumidor a erro.

Em Nova Resende, a fiscalização teve como alvo um comércio suspeito de importar eletrônicos de forma irregular e vendê-los para todo o país por meio de plataformas online e redes sociais.

Balanço da Operação

A operação resultou na retenção de mercadorias com valor total estimado em R$ 650 mil. Dentre os itens apreendidos nas duas cidades, estavam receptores de sinal de TV, smartphones, roteadores, outros aparelhos eletrônicos, além dos vestuários e calçados pirateados. Em Nova Resende, 84 volumes de mercadorias em transportadoras relacionadas ao estabelecimento foram apreendidos.

Em Alfenas, o foco foi no comércio de vestuário e calçados pirateados vendidos como "primeira linha" (Fotos: Assessoria de comunicação da Receita Federal)


Os comerciantes notificados têm prazo para comprovar a regularidade das aquisições. Na ausência de comprovação, o perdimento dos produtos será decretado.

A Receita Federal reforça que o combate à venda de produtos introduzidos ilegalmente no Brasil visa proteger o mercado legal e a saúde pública, uma vez que o contrabando e a falsificação geram sonegação de impostos e concorrência desleal, além de estarem ligados a outros crimes como lavagem de dinheiro e corrupção.

Após a apreensão, as mercadorias, especialmente vestuários e calçados, podem ter as marcas removidas para descaracterização e, após reparos, serem doadas a instituições beneficentes para distribuição à população vulnerável, seguindo o Programa Receita Cidadã.



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