Câmara Municipal abre inscrições para elaboração de plano de arborização municipal

 Alessandro Emergente

A Câmara Municipal de Alfenas deu um passo para a criação de um plano municipal de arborização e abriu as inscrições para interessados em participar de sua elaboração. O primeiro movimento foi uma audiência pública sobre o tema, promovida pela presidência da Câmara, no último dia 5, na Unifal (Universidade Federal de Alfenas).

O presidente do Legislativo, Matheus Paccini (PDT), disse que a experiência bem-sucedida de Maringá, no Paraná, serve de inspiração. A cidade do interior paranaense possui um plano de gestão de arborização urbana com horizonte de 20 anos, renovados a cada 5 anos.

Para engajar a comunidade e especialistas na construção desse plano, a Câmara Municipal disponibilizou um formulário online para inscrições (CLIQUE AQUI), que ficará disponível até o final de junho. A iniciativa busca selecionar colaboradores para formar grupos de trabalho, divididos em seis eixos temáticos para discussões mais específicas. A expectativa é que esses grupos iniciem os trabalhos no começo de julho.

O resultado das discussões será transformado em um projeto de lei a ser apresentado por Paccini. O presidente da Câmara Municipal disse que tem articulado politicamente para que esse plano, que será elaborado coletivamente, seja executado pelo governo. A audiência pública do último dia 5 contou com a presença do vice-prefeito, Eliacim do Carmo Lourenço (PCdoB). A expectativa é que o projeto de lei seja apresentado em agosto.

Paralelamente à fase de debates, alguns projetos-piloto já serão iniciados. Entre eles, um projeto de revitalização do córrego Pedra da Branca, idealizado e coordenada pelo professor Saulo Leite, doutorando em Ciências Ambientais pela Unifal. O reflorestamento do complexo Vila Formosa também é outra iniciativa, segundo Paccini.

Além disso, o presidente da Câmara adiantou que será apresentado um projeto de lei específico para garantir a preservação das áreas verdes no município. As ações estão sendo projetadas com base em estudos desenvolvidos por pesquisadores da Unifal. O Ministério Público também deve colaborar com as discussões, segundo Paccini.