Postado em sexta-feira, 1 de janeiro de 2021 às 08:08
Atualizada em domingo, 3 de janeiro de 2021 às 12:35

Candidatos a prefeito gastaram juntos mais de R$ 684 mil na campanha

Os dados referem-se a soma declarada à Justiça Eleitoral por 7 dos 8 candidatos.


Alessandro Emergente

Os candidatos a prefeito de Alfenas gastaram, juntos, R$ 684,5 mil na campanha eleitoral deste ano. A soma refere-se à prestação de contas junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas não inclui valores do candidato Itamar Silva, do Patriotas, o único que não disponibilizou dados no site DivulgaCand, do TSE.

A maior parte dos gastos dos principais candidatos é com gráficas e empresas de produção de marketing audiovisual. Quem mais investiu na campanha foi o segundo colocado nas urnas, o pedetista Amadeu Peloso, que gastou R$ 256,9 mil. As três principais fornecedoras receberam juntas R$ 78,2 mil e são do setor de produção gráfica e de audiovisual.

A maior parte dos recursos arrecadados, R$ 261,6 mil, para a campanha veio de recursos privados, com doações do próprio candidato e da família. O candidato investiu R$ 90 mil na sua campanha e seus pais, R$ 140,4 mil. O diretório estadual do PDT só aparece como quarto principal doador, com R$ 20 mil.

Já o candidato vencedor, o prefeito reeleito Luiz Antônio da Silva (Luizinho/PT) gastou, em sua campanha, R$ 242,2 mil, sendo R$ 173,8 mil transferidos pelo diretório estadual do PT – ou seja 68%. As despesas também estão concentradas no pagamento de empresas de produção gráfica e audiovisual. Os quatro primeiros fornecedores, por exemplo, receberam R$ 95,8 mil.

Financiamento

O financiamento de campanha tendo como principal origem os recursos dos partidos se repete entre os demais candidatos, com exceção dos candidatos do PDT e do Avante. Além de Peloso, Jovane Júnior (Avante) declarou ter financiado a maior parte das despesas com recursos privados. Dos R$ 26,9 mil arrecadados, R$ 26,1 mil foram do próprio candidato e R$ 841,10 vieram da direção nacional do Avante. Ele gastou R$ 26.081,00 na campanha.

O candidato do PSL, Pedro Alencar de Azevedo (Pedrinho do Minas Acontece) gastou R$ 59,4 mil, sendo a mais 99% dos valores arrecadados originados em transferências dos diretórios estaduais. Foram R$ 50 mil do PSL e R$ 9 mil do PTB, legenda de seu vice na chapa.

Dos R$ 56,5 mil arrecadados pelo ex-deputado estadual Pompilio Canavez (PV), 88,5% (R$ 50 mil) tiveram origem em transferências da direção municipal do Partido Verde.

A situação, em relação a concentração de financiamento da campanha pelos partidos, também se repete no caso dos candidatos do MDB, Marco Antônio Gomes de Carvalho (Marquinho do SUS), e do PSB, Waldemilson Bassoto (Padre). Dos R$ 22,5 mil arrecadados pela campanha do emedebista, R$ 20 vieram do diretório estadual. Em relação ao candidato do PSB, dos R$ 21 mil arrecadados, R$ 20 mil tiveram origem em transferências do diretório estadual.

*Errata: A soma correta dos gastos de campanha é R$ 684 mil e não milhões como publicado inicialmente no título da matéria.



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