Postado em segunda-feira, 13 de abril de 2020 às 09:09

Ciência contra a pandemia: entenda por que é difícil criar remédios que matam vários tipos de vírus

Os anos passam, novas epidemias surgem, vírus desconhecidos atacam, e sempre o mesmo problema: não existem medicamentos para acabar com esses vírus.


 Sempre que aparece uma doença causada por um vírus novo, como o Sars-Cov-2 agora, os cientistas começam a correr contra o tempo em busca de um remédio. Mas se existem antibióticos que matam vários tipos de bactéria, por exemplo, por que é tão difícil criar um medicamento capaz de matar vários tipos de vírus?

Os anos passam, novas epidemias surgem, vírus desconhecidos atacam, e sempre o mesmo problema: não existem medicamentos para acabar com esses vírus. As bactérias são exemplos de microrganismos que não são vírus. Elas causam doenças como tuberculose, cólera, sífilis, tétano. São primordialmente unicelulares --têm uma célula só, com vários componentes que fazem uma célula funcionar. E vários desses componentes são alvos para o ataque de um antibiótico. Já os vírus são muito mais primitivos. Para se multiplicar, eles precisam invadir outras células, as nossas, por exemplo. Fica bem mais difícil criar um remédio, pela dificuldade de separar o vírus da célula que ele invadiu.

Cientistas do Brasil e do mundo estão testando esses remédios "candidatos", para ver se algum deles têm ação contra o coronavírus. Isso deve ser feito primeiro em laboratório, depois em animais, e finalmente em seres humanos, primeiro em grupos menores e depois em grupos maiores. Cada etapa, muitos vão sendo eliminados.

É tanta pesquisa nova que fica difícil acompanhar. Imagine alguém que passe o dia inteiro só lendo os artigos mais novos que saem a respeito de remédios para combater o coronavírus. Essa pessoa existe: é um químico americano, chamado Derek Lowe, especialista no desenvolvimento de novos medicamentos. Ele acompanha tudo que acontece, e cientistas do mundo inteiro consultam o blog dele para saber quais são as novidades. O Fantástico conversou com ele. CLIQUE e veja o vídeo.




Fonte: G1/Globo



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