Postado em sexta-feira, 31 de maio de 2019 às 11:11

Estudantes fazem novo ato em defesa da educação pública

Manifestações, que ocorreram por todo o Brasil, foram contra o bloqueio de verbas para educação.


Da Redação

Um novo ato em protesto devido ao bloqueio de verbas orçamentárias para educação pública foi realizado em Alfenas. Os estudantes da Unifal (Universidade Federal de Alfenas) fizeram uma passeata pelo centro da cidade no final da tarde de quinta-feira em uma manifestação que ocorreu simultaneamente em 25 estados e no Distrito Federal.

Essa é a segunda manifestação em Alfenas para protestar contra a medida adotada pelo Ministério da Educação de contingenciar recursos do orçamento reservados para educação. No caso da Unifal, o bloqueio – que na prática deve ser concretizado como corte – chega a R$ 11 milhões

Foi a segunda manifestação em defesa da educação pública (Fotos: Redes sociais)


O contingenciamento já provocou demissão de funcionários terceirizados e afeta desde pesquisas, assistência estudantil até serviços prestados à comunidade por meio de projetos de extensão da Universidade – entre esses, atendimentos odontológicos. O reitor da Unifal, Sandro Cerveira, informou, em audiência pública, que 95% das pesquisas no Brasil são realizadas pelas universidades.

A primeira manifestação em Alfenas foi no último dia 15. Depois disso, o presidente da República, Jair Bolsonaro, convocou que seus apoiadores saíssem às ruas em defesa do governo, defendo as medidas, entre elas a reforma da Previdência. Em Alfenas, houve manifestação com divisão de grupos políticos que apoiam Bolsonaro.


Entenda os cortes na educação

  • Em decreto de março que bloqueou R$ 29 bilhões do Orçamento 2019, o governo federal contingenciou R$ 5,8 bilhões da educação.

 

  • Desse valor, R$ 1,704 bilhão recai sobre o ensino superior federal.

 

  • Em maio, a Capes suspendeu a concessão de bolsas de mestrado e doutorado.

 

  • Os cortes e a suspensão motivaram os protestos de 15 de maio.

 

  • Após os atos, o governo disse que liberaria mais recursos para a educação, mas manteve o corte já anunciado em março.

 

  • Nessa quinta, dia da segunda manifestação, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos recomendou que o governo reveja os bloqueios.

 

 



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