Postado em terça-feira, 8 de novembro de 2016 às 01:51
Atualizada em terça-feira, 8 de novembro de 2016 às 23:42

Engenheiro defende que projeto atual do trevo não seja colocado em prática

A proposta está no Dnit e foi encaminhada pela prefeitura no ano passado.


 Alessandro Emergente

O engenheiro Anibal Ribeiro do Valle Filho usou a tribuna da Câmara Municipal, na noite de segunda-feira (7), para defender que o governo não coloque em prática o projeto do trevo. A proposta técnica está no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) e foi encaminhada pela prefeitura no ano passado

A avaliação de Valle Filho é de que a área, onde será construído o novo trevo, cria uma “barreira” inibindo a expansão urbana. O projeto, avaliado em R$ 16,5 milhões (desconsiderando as desapropriações), é para a construção de um novo trevo no entroncamento entre a MG-179/Alfenas e a BR-491, principal acesso a Alfenas. O local hoje não comporta o fluxo de veículos e oferece alto risco de acidentes. A reportagem havia citado MG-175, mas o correto é MG-179, rodovia que liga Alfenas a Pouso Alegre.

O projeto básico foi elaborado em 2011, na gestão do prefeito Luiz Antônio da Silva (Luizinho/PT), mas não chegou a ser enviado ao Dnit – é uma doação feita pelo Município para agilizar o processo de avaliação.

O atual governo buscou parceria da iniciativa privada para custear a finalização do projeto e enviá-lo ao órgão federal. Em 2013, primeiro ano do governo de Maurílio Peloso (PDT), o orçamento da União previa recursos para trevos na região, mas a ausência de um projeto técnico impediu a liberação do recurso. 

Desvio

Valle Filho sugeriu que seja feito um desvio de cerca de 8 km antes do trevo atual e, com isso, aumentaria a área de expansão urbana em direção as maiores cidades do Sul de Minas, como Pouso Alegre e Poços de Caldas.

De acordo com o engenheiro, a área total de terrenos a ser desapropriada é de 2 hectares e o custo, somada às benfeitorias, é de R$ 2,8 milhões (valores referentes a março de 2012). “O espaço no local está um tanto inadequado para implantação das obras projetadas”, avaliou. 

O engenheiro usou a tribuna da Câmara Municipal na noite de segunda-feira (Foto: Alessandro Emergente/Alfenas Hoje)


A execução da obra, na avaliação de Valle Filho, aprofundará a cisão da área urbana e aumentará a “barreira” formada pela BR-491. O orçamento, de R$ 16,5 milhões, não contempla muro de arrimo, iluminação pública, remoção de interferências e desvio do tráfego durante a construção.

O engenheiro disse que o Dnit encaminhou a ele um ofício, em resposta ao seu questionamento, informando que o projeto ainda está sob análise do órgão. O vereador Waldemilson Bassoto (Padre Waldemilson/Pros) estranhou a informação, uma vez que õ governo local havia noticiado a aprovação do projeto pelo Dnit.

 



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