Postado em sexta-feira, 30 de setembro de 2016
às 13:17
Seis motivos (em casa) para o Cruzeiro não se desesperar com rebaixamento
Desempenho ruim como mandante é herança de Paulo Bento. Com Mano, Raposa tem melhorado: seis partidas no Mineirão podem salvar o Brasileiro do time celeste.
A situação do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro não é nada boa. O time está na zona de rebaixamento, na 17ª colocação, com 30 pontos em 27 rodadas. Faltando 11 jogos para o final da competição, o time precisa de pelo menos mais cinco vitórias para atingir 45 pontos, o número que os matemáticos dizem garantir a permanência na Série A de 2017.
O time tem dois compromissos em sequência que podem aliviar a situação e afastá-lo da zona de rebaixamento ou complicar a situação de vez. O Cruzeiro recebe Grêmio e Ponte Preta, em Belo Horizonte, nos dois próximos sábados. Jogar em casa, no entanto, não tem sido garantia de vida fácil para a Raposa, que é a pior mandante do Brasileirão, com três vitórias, cinco empates e cinco derrotas em 13 jogos.
Apesar dos números críticos, não há motivo para desespero. Esta é a opinião do comentarista da TV Globo Minas e do SporTV, Henrique Fernandes. Das 11 partidas restantes, seis serão no Mineirão. O time tem mostrado evolução, mesmo com os últimos resultados não tendo sido os ideais. O comentarista explica que o Cruzeiro está muito mais organizado em campo com Mano Menezes do que estava com Paulo Bento.
- Não vejo motivos para o Mano mudar drasticamente a forma de jogar do Cruzeiro ou modificar muito a escalação. Os números ruins como mandante vem, principalmente, do trabalho do Paulo Bento. Com Mano, só uma derrota, para o Botafogo e um desempenho razoável. O Cruzeiro tem sido um time paciente e organizado jogando no Mineirão e manter essa organização é essencial. O desespero, a precipitação, só vão gerar erros que podem ser explorados pelos adversários.
Para Henrique Fernandes, se os números do Cruzeiro não são bons em casa, os de Grêmio e Ponte Preta como visitantes também não assustam.
Globo Esporte
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