Suspeito de matar adolescente admite ter se encontrado com a garota, mas nega crime

 Da Redação

O suspeito do assassinato de adolescente Giovanna Costa de Cillo, de 14 anos, admitiu que esteve com a garota na madrugada em que ela foi morta asfixiada. Porém, ele nega que tenha tido participação no crime. O rapaz se entregou após ter a prisão temporária decretada pela Justiça. 

De acordo com o delegado Márcio Bijalon, a prisão temporária foi solicitada pela Polícia Civil devido as contradições em depoimentos. No primeiro depoimento ele havia dito que sequer conhecia a jovem. O delegado disse que a Polícia Civil não considera o vídeo em que Lucas de Assis Ferreira, 26 anos, aparece confessando o crime sob tortura. Um outro inquérito foi aberto para investigar as gravações.

O delegado informou que, em novo depoimento nesta terça-feira, o suspeito alterou a versão após seu advogado ter acesso aos autos. Admitiu que esteve em um bar, chegou até a cumprimentar a adolescente, mas que apenas a “conhecia de vista”.

“Ele alega que somente esteve no bar, que ela estava lá e chegou a cumprimentar, mas não conversou com ela, é o que ele alega. Agora estamos atrás de testemunhas que tenham visto eles conversando ou saindo juntos", disse o delegado durante uma entrevista coletiva.

A polícia aguarda a análise do DNA dele para confrontar com o material genético encontrado no corpo da vítima. O laudo será concluído em 30 dias. "Foi colhido material genético debaixo das unhas, foi colhido esse material na moto, nós não sabemos definir se trata de esperma, de sangue ou de produto químico, ainda não está estabelecido. A perícia que vai nos indicar do que se trata", disse o delegado regional Célso Ávila Prado.

Acima, os delegados Márcio Bijalon e Celso Ávila Prado durante entrevista coletiva. Abaixo, o bar onde o suspeito teria se encontrado com a adolescente (Fotos: Reprodução/EPTV)