Diante do Flu, Deivid terá primeira prova de fogo à frente do Cruzeiro

Do Globo Esporte

Nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Mineirão, o Cruzeiro faz a sexta partida de 2016. O adversário é o Fluminense, e o jogo vale pela segunda rodada do Grupo A da Primeira Liga. O Tricolor das Laranjeiras é o primeiro rival da Série A no caminho de Deivid como comandante do time mineiro. Antes, o Cruzeiro enfrentou o Rio Branco-ES, num amistoso, em Cariacica. Depois, o Criciúma, pela Primeira Liga, em Santa Catarina. E fez três partidas pelo Campeonato Mineiro, contra URT, Tombense e Tupi-MG. O time capixaba disputou a última edição da Série D, o Tombense está na C, Criciúma e Tombense na B, enquanto a URT depende da classificação no estadual para definir o segundo semestre.

Se ainda não perdeu na temporada, o Cruzeiro também não fez uma exibição brilhante, que enchesse os olhos da torcida ou convencesse o próprio Deivid. Venceu Rio Branco-ES, Tombense e Tupi-MG, atuando sem brilho e fazendo a conta do chá. Nos empates com Criciúma e URT  faltaram inspiração ofensiva e entrosamento. Problemas que o treinador ainda busca corrigir.

Deivid mudou o esquema tático nestes jogos. Usou o 4-2-3-1, o 4-4-2, o 4-3-1-2 e o 4-3-3. Variou também os atletas, ou por opção ou por lesão. As mudanças são até naturais, já que, em começo de temporada, o treinador ainda busca o melhor sistema de jogo e as peças naturais para a perfeita execução deste esquema.

Contra o Fluminense, nesta quarta, porém, o Cruzeiro terá que se superar e melhorar muito, sob pena de ser derrotado, já que o adversário é bem mais forte que os cinco anteriores. Deivid sabe disso. Tanto que o treinador tratou de reforçar o sistema de marcação no meio-campo e ocupar os espaços deste setor, muito ofensivo nos últimos jogos. A bola aérea defensiva, outra preocupação do time, foi bem treinada esta semana, na Toca da Raposa II. O objetivo é minimizar os erros para não correr riscos com o forte ataque carioca. Além disso, o Cruzeiro também busca acertar na frente, já que são apenas seis gols marcados em cinco jogos no ano, o que representa a fraca média de 1,25.

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