Postado em terça-feira, 17 de novembro de 2015 às 13:34

O melhor do Cruzeiro é o cruzeirense

"Assim como os bravos imigrantes italianos que ajudaram a construir o Time do Povo há quase cem anos, a Nação Azul carregou o Cruzeiro nos braços em 2015"


Do Super Esportes
 
Nos primeiros meses de 2015, em meio a reformulações dentro e fora de campo, um dos principais pedidos da torcida do Cruzeiro era um meia de qualidade, o emblemático “camisa 10”, que viesse para ajudar a suprir a saída de Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart, referências e símbolos do incontestável bicampeonato brasileiro. Passaram-se dias, semanas e meses, e esse craque tão desejado não apareceu. Irregular e oscilante, o time patinava, e o torcedor sempre apontava tal carência como uma das principais razões. As mudanças continuaram e a equipe foi despencando na tabela, preocupando seus adeptos. A gota d’água veio na noite melancólica de 30 de agosto, quando, se sentindo impotente e à beira do desespero, o torcedor exorcizou seu grito de dor no Mineirão. Mal sabia que, quando o Cruzeiro foi presa fácil para o Santos, as coisas mudariam de rumo e nova ordem seria instaurada.
 
O desabafo do cruzeirense fez acordar o presidente Gilvan de Pinho Tavares, que, corajosamente, começou a corrigir alguns dos próprios erros. Ouviu o torcedor e trouxe para perto Bruno Vicintin, seu novo braço direito. Agiu rápido e buscou Mano Menezes para apagar o incêndio. E, em meio a outros atos de sabedoria, retribuiu o grito do povo com ações que trouxeram de volta o torcedor ao campo, iniciando ali um espetacular processo de recuperação e sinergia, que recolocou o Cruzeiro nos trilhos. O bruto torcedor estrelado não deixou barato. Comprou a briga, vestiu a camisa e foi para a arquibancada empurrar a equipe para triunfos vitais. O incessante grito de “Zêeero”, antes em tom de desabafo, passou a ecoar como demonstração de força e imponência além do Mineirão. Grito que veio direto da alma para fazer da torcida não o 12º jogador, mas sim o craque e fator de desequilíbrio que faltavam até então.


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