Postado em segunda-feira, 25 de maio de 2015 às 08:49

Encontro reúne cafeicultores do sudoeste mineiro e mogiana paulista

Tecnologias para a produção de café foram apresentadas para mais de 250 participantes do 10º Encontro Tecnológico do Café, realizado nessa quarta-feira, 20, na microrregião de São Sebastião do Paraíso, que é uma das grandes produtoras de café de qual


Do Portal do Agronegócio
 
Controle de doenças em regiões de altitude, poda do cafeeiro e características das cultivares de café foram abordados durante as estações de campo, instaladas na Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) na região. Novidades em equipamentos e insumos para a cafeicultura foram apresentadas pelas empresas apoiadoras do evento. No Espaço Café e Saúde, os participantes puderam aferir pressão e se informar sobre os benefícios do consumo de café.
 
Cafeicultores conheceram as características de cultivares de café Paraíso e de um nova variedade que será lançada durante a Expocafé, maior feira do agronegócio café, realizada entre os dias 30 de maio e 3 de junho, em Três Pontas. Segundo o pesquisador Walter Adão, a cultivar Paraíso é resultado do cruzamento entre a cultivar Catuaí Amarelo, muito cultivada nesta região, e seleção de híbrido de Timor, que traz características como resistência à ferrugem e nematóide, com destaque para o vigor vegetativo e alta produtividade.
 
No Sítio Alto da Serra, o produtor rural Silvio Dutra produz café e leite. O café é sua renda principal, com produção média de 1200 sacas por ano, em uma área de cerca de 1100 metros de altitude. Ele possui diferentes cultivares de café em sua lavoura e nos últimos três anos introduziu novos materiais para teste. “Tive bons resultados com as cultivares Catiguá MG1 e MG3. Tiveram rápida formação dos pés, com produção de grãos graúdos”, afirmou.
 
O controle de doenças foi outro importante assunto discutido pelos caeicultores. O pesquisador Vicente Carvalho ressaltou a importância de o cafeicultor fazer três perguntas antes de adquirir um produto para controle de doenças: “a carga da minha lavoura este ano é alta, ou seja, o pé está carregado de café. Outra indagação: é adensada? E qual a incidência de ferrugem?”, indaga. Segundo o pesquisador é necessário o moniotramento do talhão para saber o índice de ferrugem para um controle efetivo.

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