Postado em terça-feira, 5 de maio de 2015 às 08:43

Depois da tormenta, a bonança

Gol que garantiu o título mineiro ao Atlético é o primeiro passo de Jô para resgatar seu prestígio. De astral elevado, atacante vislumbra dias melhores com a camisa alvinegra


Do Super Esportes
 
Por muitas vezes em seus 12 anos de carreira no futebol, o atacante Jô precisou provar a si mesmo que ainda seria um vencedor. Se, para vários torcedores do Atlético, ele já tinha encerrado seu ciclo no clube, o jogador conseguiu mostrar que pode reescrever sua história. Autor do gol da vitória sobre a Caldense por 2 a 1, em Varginha, que deu o título mineiro ao Galo, Jô voltou a viver um dia de ídolo ontem. Satisfeito e consciente de sua importância no grupo, o camisa 7 sabe que ainda precisa batalhar muito para recuperar seu prestígio.
 
Nas redes sociais, Jô foi cumprimentado por vários ex-companheiros que já deixaram o Atlético, casos do armador Ronaldinho Gaúcho e dos atacantes Diego Tardelli e Bernard. Único do quarteto ofensivo que conquistou a Libertadores de 2013 a permanecer no clube, ele não conteve as lágrimas depois de marcar o gol no domingo. Confessou ter pensado a todo instante no filho, Pedro, de 1 ano, internado por causa de uma pneumonia. O garoto recebeu alta ontem e já está em casa com a família.
 
Em um ano, muito se passou na vida do atacante. Ele fracassou na missão de ajudar a Seleção Brasileira a conquistar o hexacampeonato mundial, viveu jejum de gols pelo Galo, enfrentou problemas de relacionamento com a esposa, envolveu-se em imbróglios extracampo e pensou até em parar de jogar. “Foi difícil. Após a Copa do Mundo, as coisas não correram bem. Pensei em sair do Atlético, procurar outros ares. Houve especulações da Europa, do Brasil. Mas é coisa de Deus, que faz as coisas certas. Não deveria sair pela porta dos fundos em um clube onde entrei pela frente. Então, Deus me fez voltar a ter foco, a treinar bem e fui coroado com um gol importante, o do título. A cobrança vai ser maior, mas estou preparado”, afirma o jogador de 28 anos, que, por influência de Diego Tardelli, se tornou evangélico.

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