Postado em sexta-feira, 24 de abril de 2015
às 09:05
Epidemia de dengue faz com que secretaria peça ajuda ao Exército
Objetivo é implantar barracas e tendas para desafogar rede de saúde. Atualmente, 855 casos de dengue já foram confirmados em Lavras.
Do G1 Sul de Minas
A epidemia de dengue que atinge Lavras (MG) fez com que a Secretaria de Saúde do município pedisse ajuda ao Exército. O grande movimento nos hospitais devido aos casos suspeitos tem feito com que o atendimento na rede pública fique congestionado.
"Foi solicitado ao Exército, à EsSA, para que possa fazer um apoio a nós com relação à implantação de barracas, tendas, para nós podermos desafogar a rede pública que está saturada com os atendimentos hoje", disse o secretário de Saúde Leandro Moretti.
Atualmente já foram confirmados na cidade 855 casos de dengue e 2.857 notificações, o que fez a prefeitura decretar a epidemia da doença na cidade. Nem os militares têm escapado da doença. Desde o início do ano, 50 militares já foram vítimas da dengue. Atualmente, sete deles estão de licença-médica por conta da doença. Para evitar que o problema se agrave, um núcleo médico foi montado dentro do batalhão para atender os agentes.
"Graças a Deus que não vem todo mundo juntos, porque senão nós teríamos a perda do efetivo. Atualmente a gente consegue repor isso com os homens que estão de fora", disse o capitão médico da PM, Eduardo Cappelle.
Dentro do batalhão da Polícia Militar, além do fumacê do combate municipal à dengue, os policiais também têm feito mutirões para evitar focos do mosquito transmissor. Uma das preocupações são os focos do bairro Floresta, um dos mais afetados pela dengue, que fica próximo ao batalhão. Além disso, o fato dos policiais militares rodarem a cidade para atender as ocorrências pode ter contribuído para que eles ficassem mais expostos aos riscos da doença.
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"Graças a Deus que não vem todo mundo juntos, porque senão nós teríamos a perda do efetivo. Atualmente a gente consegue repor isso com os homens que estão de fora", disse o capitão médico da PM, Eduardo Cappelle.
Dentro do batalhão da Polícia Militar, além do fumacê do combate municipal à dengue, os policiais também têm feito mutirões para evitar focos do mosquito transmissor. Uma das preocupações são os focos do bairro Floresta, um dos mais afetados pela dengue, que fica próximo ao batalhão. Além disso, o fato dos policiais militares rodarem a cidade para atender as ocorrências pode ter contribuído para que eles ficassem mais expostos aos riscos da doença.
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