Postado em quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
às 08:46
Fixar o jovem no campo
Nas últimas décadas, o agronegócio brasileiro tornou-se celeiro de soluções para vários problemas que tiravam o sono do país, da sociedade e dos governantes.
Do Faemg
Nas últimas décadas, o agronegócio brasileiro tornou-se celeiro de soluções para vários problemas que tiravam o sono do país, da sociedade e dos governantes. Pressionado por competidores externos e demandas cada vez maiores, os produtores rurais comandaram uma verdadeira revolução tecnológica e operacional em suas propriedades. Com isso, o setor tornou-se globalmente competitivo e fez do Brasil uma potência agrícola. O campo gera renda também para pequenos produtores e empregos para milhões de pessoas – e está na vanguarda na busca por soluções ambientalmente sustentáveis, como preservação de água e matas nativas. Só para se ter uma ideia de sua força, a previsão do governo mineiro é de que a renda bruta gerada pelo agronegócio no estado este ano chegue a R$ 156,9 bilhões.
Estamos avançando agora sobre uma questão que, além dos impactos econômicos, traz forte implicação social: a fixação do homem (principalmente os jovens) no campo. Trata-se de uma moeda com dois lados positivos. Em um deles, a fixação dos jovens no campo é vital para a preservação de negócios familiares e surgimento de novos empreendedores do agro. No outro, evita que, tal como ocorreu nas décadas de 1960 e 1970, a migração de jovens da zona rural para as cidades acabe inchando as já pesadas metrópoles brasileiras, comprometendo o tecido social e aumentando índices de violência e desigualdade.
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