Postado em domingo, 14 de setembro de 2014

Pesquisador da Unifal contribui com estudo do própolis para fins medicinais

O estudo confirmou as propriedades antioxidantes e antimicrobianas do própolis orgânico.


 Da Redação

O pesquisador da Unifal (Universidade Federal de Alfenas), Masaharu Ikegaki, participou de um estudo que confirmou as propriedades antioxidantes e antimicrobianas do própolis orgânico. O assunto foi destaque na edição do último dia 6 do jornal Estado de Minas.

Segundo a reportagem, a equipe de pesquisadores investigou 78 amostras, nas quais identificou sete variantes de própolis orgânico, com comprovada atividade antioxidante e antimicrobiana (em relação às bactérias Streptococcus mutans, Streptococcus sobrinus, Staphylococcus aureus, Streptococcus oralis e Pseudomonas aeruginosa).

A pesquisa foi finalizada recentemente por um professor da Universidade de São Paulo (USP) e teve a colaboração de Ikegaki e de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

“No Brasil, o interesse pelo própolis ocorreu somente na década de 1980. Portanto, há ainda muito que se pesquisar, principalmente no que diz respeito à padronização e classificação do própolis”, explicou ao EM o engenheiro agrônomo Severino Matias de Alencar, professor associado da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e da USP, responsável pela pesquisa.

O pesquisador informou que o própolis vem ganhando cada vez mais popularidade como suplemento alimentar saudável e tem sido amplamente utilizada em alimentos e bebidas. Pode ser utilizado para melhorar a saúde e prevenir inflamações, doenças cardíacas, diabetes e até mesmo câncer. “Porém, essa funcionalidade depende de cada tipo de própolis e, no Brasil, pelo menos 13 tipos distintos dele já foram descritos na literatura”, explica.

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de própolis, atrás da China. Só para se ter uma ideia, das 700 a 800 toneladas consumidas anualmente no mundo, o país responde por 150 a 170 toneladas, atendendo, entre outros clientes, 80% da demanda do mercado japonês. Segundo a reportagem, o mercado europeu tem demonstrado forte interesse pelo própolis orgânico certificada produzida no Brasil.

Foto na capa: Luis Fernando Chaves Mendes/Divulgação



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