Postado em quarta-feira, 5 de setembro de 2012
às 01:43
Ranking nacional coloca Unifal na 62ª colocação e Unifenas na 136ª
A Unifal ocupa a 62ª posição como melhor universidade brasileira. Já a Unifenas é a 136ª colocada. A classificação foi feita pelo Ranking Universitário Folha (RUF).
Alessandro Emergente
A Unifal (Universidade Federal de Alfenas) ocupa a 62ª posição como melhor universidade brasileira. Já a Unifenas (Universidade José do Rosário Velano) é a 136ª colocada. A classificação foi feita pelo Ranking Universitário Folha (RUF), lançado no início desta semana pelo jornal Folha de S. Paulo.
Ao longo de oito meses, a Folha levantou dados de publicações acadêmicas e, com o Datafolha, ouviu centenas de cientistas e profissionais de Recursos Humanos para compor o RUF. Nele estão representadas 191 universidades - que operam com pesquisa, ensino e extensão- mais 41 centros universitários ou faculdades.
A Unifal alcançou a pontuação 41,56, sendo que a maior nota em Minas foi da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), com 91,76. No País, a primeira colocação ficou com a USP (Universidade de São Paulo) que conquistou 98,78 pontos.
Fotos: Alessandro Emergente

A Unifal e a Unifenas aparecem em 9º e em 15º no ranking mineiro
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No Sul de Minas, a UFLA (Universidade Federal de Lavras) - com 56,12 pontos e na 30ª colocação - e a Unifei (Universidade Federal de Itajubá) – com 44,28 pontos e na 56ª posição – estão na frente da Unifal na classificação geral.
A Unifenas alcançou 19,22 pontos e a 15ª mais bem classificada no Estado. A Unifal está na nona colocação entre as universidades mineiras.
Metodologia
Para chegar ao ranking, a Folha criou uma metodologia própria, tendo como referências avaliações internacionais consolidadas. São quatro indicadores que compõem o índice final: 1) qualidade de ensino; 2) qualidade de pesquisa; 3) avaliação do mercado; e 4) indicador de inovação.
Até a criação do RUF, o Brasil dependia de classificações globais ou, no máximo, continentais, que citam poucas instituições brasileiras e desconsideram características nacionais. A metodologia geral do ranking da Folha foi criada pelo grupo liderado pelo cienciometrista (ciência que estuda a produção científica) da USP Rogério Meneghini, em conjunto com a redação da Folha de S. Paulo.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, países como Estados Unidos, China, Alemanha, Bulgária, Cazaquistão e Vietnã já fazem rankings nacionais. No Brasil, o Ministério da Educação brasileiro faz uma avaliação de instituições, chamada de IGC (Índice Geral de Cursos).
A metodologia, porém, não prevê um ranking de instituições de ensino superior, apenas as classifica em grupos. O levantamento do governo considera a nota dos estudantes em uma prova (o Enade); a proporção de docentes com doutorado e as notas dos programas de pós-graduação.
Uma das novidades é que o índice da Folha engloba um indicador que considera a visão do mercado de trabalho e a produção científica das instituições. Os organizadores do ranking acreditam que as informações poderão orientar políticas públicas, alunos, professores e empregadores.

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