Postado em sexta-feira, 20 de abril de 2012

Polícia Civil aguarda exame de DNA para comprovar assassino

Por enquanto, o assassino da jovem Michele Odete de Lima continua solto e o crime ainda não foi esclarecido.


Henrique Higino

Por enquanto, o assassino da jovem Michele Odete de Lima continua solto e o crime ainda não foi esclarecido. “Mas há um suspeito”. A informação é do delegado Leonardo Procópio, da 19ª Delegacia Regional de Polícia Civil. Ele está à frente do caso.

O delegado disse que foram encontrados vestígios de tecido humano nas unhas da moça e o material deverá ser comparado com o DNA do suspeito. Preferiu não revelar nomes para não atrapalhar as investigações, mas disse que tem provas que a moça foi vista pela última vez com esse suspeito. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil, que está colhendo mais informações e provas.

Sabe-se, por enquanto, que não houve estupro. “Se houve relação sexual, foi consentida pela moça”, disse o delegado. Não foi encontrado esperma no corpo dela e é provável que ela tenha sido morta em outro local e o corpo deixado onde a vítima foi encontrada.

Para o delegado, o assassino era conhecido dela e ambos se desentenderam após a provável relação sexual. Ao ser atacada, a moça reagiu e conseguiu arranhar o agressor, retirando parte de sua pele. O material já foi coletado e os DNA’s serão comparados.

Parque das Laranjeiras

Michele tinha 27 anos, três filhos e trabalhava como funcionaria pública numa creche da prefeitura. Ela foi encontrada morta na manhã do último dia 15, domingo, no Parque das Laranjeiras, pouco acima da pista de caminhada do Jardim Aeroporto.

A jovem foi estrangulada com o próprio cinto. O corpo foi encontrado pela manhã e a Polícia Militar chegou ao local às 6h40. Michele estava sem a bermuda e sem a roupa íntima inferior.

Michele era recém-separada do marido e os três filhos (um de 12 anos, outro de 9 e um bebê de 1 ano e 6 meses) estão vivendo com os avós maternos desde a morte da moça. Ela morava na Alameda das Magnólias, no Jardim Primavera.

No dia em que o corpo foi encontrado, a PM chegou a conduzir um homem para a delegacia. Ele teria dado carona para a Michele até um “luau” que acontecia no mesmo bairro onde o corpo foi encontrado. O rapaz foi liberado por falta de provas.

A cerca de 500 metros do local onde o corpo foi encontrado ocorreu um “luau” durante a madrugada de domingo. Michele foi sepultada na manhã do dia 16, segunda-feira.

Família espera justiça

A família da moça está abalada e espera que o caso não seja esquecido. “Queremos justiça, ela não merecia isso”, desabafou Maria Aparecida de Lima. Ela é mãe de Michele e tem acompanhado o caso na delegacia. “Mas até agora nada”, reclama.

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