Postado em terça-feira, 18 de maio de 2010

Proprietários de imóveis com foco de dengue poderão ser multados

Os proprietários de imóveis com foco do mosquito da dengue, que não tomarem providências, poderão ser multados.


Alessandro Emergente

Os proprietários de imóveis com foco do mosquito transmissor da dengue, que não tomarem providências, poderão ser multados. É o que prevê um projeto de lei aprovado em 1º turno na sessão desta segunda-feira. Outros dois projetos também foram aprovados, mas também dependem de confirmação do plenário na próxima sessão.

A proposta que cria o programa “Alfenas sem Dengue” foi enviada no final do mês passado à Câmara Municipal pelo prefeito Luiz Antônio da Silva (Luizinho). Se aprovada, os proprietários de imóveis com ambiente propicio para proliferação da dengue poderão ser penalizados em 2 UFPA – Unidade Fiscal.

De acordo com o projeto, os proprietários serão notificados pela prefeitura sobre depósitos de água descobertos e passíveis de proliferação do mosquito transmissor. Eles terão um prazo de 30 dias para regularizarem a situação.

A prefeitura argumenta, para aprovação do projeto, que a responsabilidade pelo combate à dengue cabe aos órgãos públicos e à população. “A conscientização da população e a tomada de medidas são de fundamental importância para a redução e, quem sabe, a erradicação desta doença nesta municipalidade”, cita o prefeito em mensagem aos vereadores.

Dois outros projetos também foram aprovados em 1º turno. Um altera a Lei Municipal nº 3.842/2005, que autoriza o tratamento fora do domicilio – ADTF. O outro autoriza consignação do PPA (Plano Plurianual) com abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 216 mil para manutenção do Programa Educação de Jovens Adultos.

Um quarto projeto estava na pauta, mas o plenário aprovou pedido de vista do vereador Hesse Luiz Pereira (PSDB). A proposição autorizava crédito adicional especial no orçamento deste ano.

Em Plenário

Durante a sessão, o vereador José Batista Neto (PMDB) fez um forte discurso contra proprietários de bares que não estariam respeitando os limites para colocação de mesas e cadeiras. Fez cobranças à Secretaria de Fazenda para que fiscalize a invasão de vias públicas por proprietários de bares com as mesas. “Pessoas dessa natureza sequer merecem ser chamadas de cidadãos”, declarou.

Os oposicionistas criticaram o descaso com bens públicos. Sander Simaglio (PV) e Hesse falaram sobre o Cemitério Jardim, que estaria abandonado. Sander classificou de “vergonhosa” a situação do local que, segundo ele, apresenta portões enferrujados e falta de segurança.

Numa crítica a uma publicação da prefeitura, Sander disse, em tom irônico, que o prefeito teria esquecido de incluir a obra na revista elaborada pelo setor de comunicação da administração. A revista, publicada no mês passado, apresentava obras da gestão petista.

O líder do Governo, Vagner Morais (Guinho/PT), rebateu com ironia. Disse que não foi colocada a obra por falta de espaço. Segundo ele, são mais de 100 obras e que, certamente, na próxima edição a obra do Cemitério será publicada.

Sander e Hesse devem apresentar, nas próximas sessões, um requerimento pedindo esclarecimentos sobre a situação do local.



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