Postado em quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Bancários de Alfenas mantém greve por reposição salarial

Funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal (CEF) de Alfenas decidiram manter a greve por reajuste salarial nesta quinta-feira. Eles aguardam definição nas capitais.


Alessandro Emergente

 
Funcionários do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal (CEF) de Alfenas decidiram manter a greve por reajuste salarial nesta quinta-feira. Em assembléia realizada pela manhã, os bancários resolveram acompanhar a deliberação das assembléias nas capitais que serão realizadas hoje à noite.

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) apresentou proposta de 6% em reunião realizada ontem à noite com o Comando Nacional dos Bancários, que reivindicava 10%. O reajuste de 6% contempla um aumento real de 1,5% em relação à inflação calculada pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) entre 1º de setembro de 2008 e 31 de agosto de 2009, que foi de 4,44%. Anteriormente, a Fenaban havia proposto um reajuste de 4,5%, o que foi rejeitado por todos os bancários.

Em assembléias realizadas na região, os grevistas decidiram manter a paralisação até hoje à noite quando são realizadas as assembléias das capitais. Os bancários do interior seguirão a decisão do comando dos bancários das capitais. 

Fotos: Henrique Higino

Os bancários aguardam uma nova reunião entre representantes da categoria e da Fenaban

Até ontem à tarde, primeiro dia da paralisação em Alfenas, nas agências da CEF e do BB somente os caixas eletrônicos funcionam enquanto em alguns bancos privados a adesão foi parcial – segundo informações do Seeb (Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Bancários).

Os grevistas caminharam com uma faixa pela Praça Getúlio Vargas em direção a outras agências privadas para convencer os bancários a aderirem à paralisação. O diretor do Seeb, Marcelo Pizzo, informou que vários bancários de instituições privadas participaram da manifestação e retornaram ao trabalho.

De acordo com Pizzo, apenas no Itaú e no Bradesco não houve nenhuma adesão a manifestação. A categoria reivindica uma reposição salarial de 10% contra uma proposta de 4,5% com base no INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor).

De acordo com o diretor do Seeb (Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Bancários), a data-base da categoria foi em 1° de setembro, mas as negociações não haviam avançadas. A estratégia foi fortalecer movimento nas agências do interior do País. “Estamos há 13 meses sem reajuste”, disse.

De acordo com o site do Seeb, com sede em Varginha, bancários de nove cidades da região já haviam aderido a greve. Em Varginha, Três Corações e Passos, funcionários do Banco do Brasil e da Caixa haviam integrado o movimento. Em outras seis cidades (Pouso Alegre, Lavras, Perdões, Campo Belo, Cambuquira e Bom Sucesso) funcionários da Caixa já estavam em greve.



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