Postado em quinta-feira, 9 de julho de 2009

Testemunhas são ouvidas em caso de duplo latrocínio


Da Reportagem

Cinco testemunhas foram ouvidas no Fórum Milton Campos, na tarde desta quinta-feira (09/07), sobre o caso de duplo latrocínio ocorrido em março deste ano.

Parentes e amigos acompanharam a oitiva de testmunhas

Na ocasião, Flávio Henrique da Silva, 32 anos, confessou ter matado dois amigos para roubar. Os dois amigos moravam em São Paulo e foram executados a tiros em um cafezal as margens da rodovia MG 179, cerca de 6km de Alfenas.

>> Veja aqui a reconstituição do crime

Cerca de 30 pessoas, entre amigos e parentes dos mortos, estiveram em Alfenas e acompanharam a primeira oitiva das testemunhas.

Flávio permanece preso no Presido de Alfenas e pode responder por duplo latrocínio - matar para roubar.

Nesta tarde, o acusado foi levado ao Fórum, mas não acompanhou os depoimentos das testemunhas. O rapaz ficou trancado em uma cela ao lado da sala onde era realizado a audiência de instrução e julgamento.

Em determinado momento, a esposa de Douglas Florêncio Viana da Silva, um dos mortos, pediu que o delegado Hudson Brandão mostrasse uma foto de sua família para o acusado. A moça queria que ele soubesse “a família que destruiu”. A mulher passou maior parte do tempo chorando.

Todos os amigos e parentes das vitimas estavam vestidos com uma camiseta onde aparecia a foto dos dois mortos. A camiseta exibia ainda a seguinte frase: “O Senhor nunca recusa bem algum. A aqueles que caminham na Justiça”.

O julgamento deve acontecer nos próximos dois meses. Antes, testemunhas de defesa serão ouvidas. O réu arrolou testemunhas de outras cidades, como Formiga e Pouso Alegre e alguns serão ouvidos por carta precatória (expediente adotado para transferência de documentos de uma comarca para outra). Fontes revelam que é uma forma de tentar atrasar o julgamento.

Sobre o duplo homicídio, seguido de roubo, Flávio alega que os dois foram mortos porque Marcos Dionísio devia uma quantia em dinheiro a ele. A família da vitima nega e afirma que era Flávio que devia dinheiro e roupas ao comerciante paulista.



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