Postado em terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Vereadores verificam ‘in loco’ reclamação de moradores
Alessandro Emergente
Henrique Higino
Os integrantes da Comissão de Obras e Serviços Urbanos da Câmara estiveram nesta terça-feira no entorno do Córrego Boa Esperança para verificar “in loco” reclamações de moradores sobre a má condição do local.
Um ofício remetido a Câmara e lido durante a sessão legislativa de segunda-feira solicitou a presença dos vereadores no local. A reclamação é que a falta de manutenção na obra iniciada através do programa Uriap (Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários), executado pela prefeitura através de um convênio com o Ministério das Cidades.
De acordo com o documento enviado aos vereadores, o programa consumiria R$ 7,7 milhões em sua totalidade e o “pior” já teria sido solucionado, ou seja a indenização das famílias em áreas de risco e seus deslocamentos para outras áreas. O ofício enumera problemas como falta de algumas galerias para escoamento e situação precária em ruas próximas ao Córrego.

A Comissão de Obras esteve no local para conhecer o problema
No início desta terça-feira, a Comissão de Obras e Serviços Urbanos esteve no local para verificar o problema. Os três vereadores que integram a Comissão são Hesse Luiz Pereira/PSDB, Sander Simaglio/PV e Evanilson Pereira de Andrade/Ratinho do PHS.
Hesse, presidente da Comissão, disse que a visita ao local que foi a primeira medida para conhecer o problema. O próximo passo será verificar o projeto original e identificar o que ainda não foi executado. Já se sabe que o projeto ainda não foi concluído. “É preciso ainda fazer um aprofundamento (do problema)”, observou.
Nas margens do Córrego é possível identificar uma erosão. No leito do córrego, a falta de manutenção provocou o desmembramento de parte das pedras utilizadas para isolar a área onde corre a água, prejudicando o escoamento. Moradores observam que a água parada em alguns pontos formam o ambiente propicio para a proliferação de mosquitos como Aedes aegypti, transmissor da Dengue.
Em outro trecho do Córrego o mato tomou conta o que revela a ausência de manutenção no local. Andressa Costa Gomes, moradora da rua Arnaldo Leite da Silva, reclama da sujeira no local e afirma que não há presença de garis na rua. Diz que desde 2004 a situação da rua é precária o que é agravado com a situação de abandono do Córrego.
A reportagem encaminhou e-mail para a assessoria de comunicação da prefeitura para que a administração comentasse o assunto. No entanto, não houve retorno até a publicação da matéria.
Na segunda-feira, durante a sessão legislativa, vereadores do PT – partido do prefeito Pompilio Canavez - culparam os loteadores da época pelo problema. Vagner Morais (Guinho/PT) disse que se não fosse recursos federais o município não teria condição de fazer o que foi feito no Jardim Boa Esperança.
No ano passado, uma audiência pública, sugerida por moradores do Bairro Jardim Boa Esperança, foi realizada na Câmara Municipal para tratar do andamento das obras de drenagem nos córregos de Alfenas.

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