Postado em domingo, 11 de janeiro de 2009

Alfenense assume presidência da Câmara de Pouso Alegre


Alessandro Emergente

Longe das polêmicas políticas de sua terra natal, o alfenense Paulo Henrique Pereira Alves, do PT, assumiu a presidência da Câmara Municipal de Pouso Alegre. O odontólogo, formado pela antiga Efoa (hoje Unifal/Universidade Federal de Alfenas), parte para seu segundo mandato consecutivo como vereador a 100 quilômetros de Alfenas.

Paulo Henrique tem 41 anos e reside em Pouso Alegre desde junho de 1991. Foi reeleito com 1.017 votos – o segundo da legenda petista que emplacou três dos onze parlamentares da Câmara. Em 2004, assumiu pela primeira vez um mandato, após obter 967 votos. Em 2000, ficou como suplente do primeiro vereador petista da história de Pouso Alegre, o carioca André Adão Antunes.

O novo presidente da Câmara Municipal de Pouso Alegre é filho do odontólogo Paulo de Oliveira, candidato a vereador em Alfenas pelo PT na última eleição quando obteve 269 votos. Paulo Henrique filiou-se ao PT em 1989, quando ainda morava em Alfenas. Hoje, a relação com a cidade é apenas familiar.

Em Alfenas, Paulo Henrique concluiu o ensino médio na Escola Estadual Emílio da Silveira na década de 80, onde estudou desde a 5ª série. Antes , estudou na Escola Estadual Levindo Lambert.

É a primeira vez que a Câmara Municipal de Pouso Alegre será presidida por um vereador do PT. A prefeitura também será administrada pela primeira vez pelo Partido dos Trabalhadores, através de Agnaldo Perugini, que curiosamente também não é pouso-alegrense. Perugini é natural de Jacutinga.

Uma das diferenças entre o contexto político-partidário entre Pouso Alegre e Alfenas fica evidenciado na coligação proporcional que levou Paulo Henrique a reeleição. A coligação é formada por PT e PCdoB, legenda que em Alfenas se firmou como oposição a administração petista. Na coligação majoritária que elegeu Perugini há também legendas, com origem na esquerda, e que em Alfenas estão no grupo de oposição a administração de Pompilio Canavez. Os exemplos são PV e PSB.

Primeiro Mandato

No primeiro semestre de 2007, Paulo Henrique foi o relator da comissão preliminar que recomendou ao plenário da Câmara Municipal a abertura de uma comissão processante para apurar denúncias de irregularidades na administração do ex-prefeito Jair Siqueira. O relatório foi aprovado e, dois meses depois, a comissão processante, formada posteriormente, apontou para a cassação do mandato do ex-prefeito.

Jair Siqueira, que cumpria seu terceiro mandato, teve seu mandato cassado, mas sete meses após o afastamento conseguiu recuperar o mandato através de uma decisão do Tribunal de Justiça que considerou não ter sido respeitados procedimentos legais na formação e composição das comissões.



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