Postado em terça-feira, 29 de abril de 2008

Policia Civil esclarece caso e prende três acusados


Henrique Higino

Três homens foram apresentados a imprensa, pela Policia Civil, nesta terça-feira, acusados de matar o taxista Milton de Oliveira, 46 anos, encontrado morto no dia 28 de janeiro em um cafezal no bairro rural do Matão.

Adenilson Cavalheiro Pinto, 23 anos, (Foto) confessou ter assassinado o taxista com um tiro disparado de dentro do carro. Ele estava em companhia de Fernando Almeida Vieira Claro, 24 anos, e Clodoaldo de Souza Pacifico, 23 anos, todos moradores da cidade de Serrania.

Segundo a Polícia, o crime foi desvendado através de investigação que começou logo após o corpo ter sido encontrado. Neste período, várias diligências policiais foram realizadas em Poços de Caldas e Serrania.

Ontem, a Polícia chegou até Fernando Almeida Vieira Claro que acabou confessando o envolvimento na morte do motorista e revelou o nome dos outros dois envolvidos.

“Depois de entrar em contradição, acabou contando tudo”, disse o Policial Civil Wellington Cunha, lembrando que o interrogatório começou às 10h e terminou às 15h.

Em depoimento a Polícia, os envolvidos contaram que vieram em Alfenas no domingo, dia 27 de janeiro, a passeio e resolveram assaltar um taxista. A vítima foi escolhida aleatoriamente.

Para atrair o taxista, eles teriam anotado o número do telefone do ponto de táxi da antiga rodoviária, onde a Milton Oliveira trabalhava, e pediram a “corrida” de um orelhão da rua Coronel Pedro Correa, onde entram no carro rumo ao bairro Matão.

Segundo os envolvidos, a intenção era apenas roubar o taxista. Para a reportagem do Alfenas Hoje, Adenilson Cavalheiro Pinto, disse que atirou no taxista após levar um susto. Ele explicou que um dos envolvidos passou mal e quando o carro parou, a vitima teria olhado no banco de trás, onde estava Adenilson, que reagiu disparando a arma. O rapaz, casado e pai de quatro filhos, disse que está arrependido, mas não quis comentar sobre o seu futuro. Os outros dois não comentaram sobre o crime.

Para a Polícia, o "mal estar" sofrido por um dos envolvidos era um código para iniciar o assalto. Sobre a arma do crime - ainda não encontrada - a Polícia Civil disse que só terá certeza se foi arma de fogo "após o laudo pericial e laudo da necropsia”, que deve ser “concluído nos próximos dias”, mas sem uma data confirmada. 

Tentaram vender o carro

A Policia Civil descobriu que após a morte do taxista os três retiraram o corpo de dentro do automóvel e colocaram no cafezal. Em seguida, passaram por Paraguaçu, Machado e Serrania, onde Fernando Almeida Vieira Claro trocou de roupas. Depois seguiram para Poços de Caldas, onde pretendiam vender o carro, um Fiat Pálio Weekend, por R$ 3 mil e dividir o dinheiro.

Sem sucesso na venda do veículo, acabaram abandonando o carro no centro daquela cidade e retornaram para Serrania na terça-feira, dia 29 de janeiro. Os três permanecem detidos à disposição da Justiça.

O Taxista 

O taxista Milton de Oliveira trabalhava no ponto de táxi da antiga rodoviária, região central da cidade. Além de taxista, Milton era funcionário da empresa de ônibus Santa Cruz. Ele deixou esposa e três filhos.



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