Postado em quarta-feira, 19 de março de 2008

Licitação para definir empresa é adiada para abril

O processo licitatório para definir a empresa responsável pela construção do restaurante popular foi adiada para 24 de abril.


Alessandro Emergente

 

O processo licitatório para definir a empresa responsável pela construção do restaurante popular foi adiada para 24 de abril. A abertura dos envelopes com as propostas de preços estava marcada para esta quinta-feira, mas a prefeitura decidiu alterar a data devido a divergências com a direção da GRS/Alfenas (Gerência Regional de Alfenas) que quer alteração da planta.

 

No final de janeiro, o gerente da GRS/Alfenas, José Luiz Bruzadelli, concedeu entrevista ao Alfenas Hoje na qual afirmou que o Estado não iria ceder o terreno (anexo a GRS) para a construção do restaurante popular. No entanto, recuou e passou a admitir a possibilidade desde que fosse compatibilizado com o projeto de Farmácia Comunitária, do Governo Estadual.

 

O terreno, alvo da polêmica, tem 2,1 mil m² e está localizado próximo ao Hospital Santa Casa, mais precisamente na esquina entre as ruas Bias Fortes e Martins Alfenas. O projeto da prefeitura prevê  uma construção de 30x30 metros (900 m²), mas Bruzadelli reivindica a alteração para 15x60 metros (900 m²), alterando o formato da obra. A alegação é que o projeto original inviabilizaria a construção da Farmácia Popular (que ocuparia 220 m²) que ficaria de frente para a Santa Casa.

 

O secretário municipal de Governo, Luiz Antônio da Silva, informou que o processo licitatório foi           adiado para que haja uma saída de consenso, porém lamentou a atitude do gerente da GRS/Alfenas. “Não haveria necessidade de criar essas dificuldades”, declarou.

 

Luiz Antônio disse que a readequação da planta é uma possibilidade difícil que prejudicará o município. Segundo ele, caso essa medida seja tomada será necessário elaborar um novo projeto arquitetônico o que acarretará em um custo maior para a municipalidade, além do tempo gasto acima do previsto. “Não tem o porquê”, lamentou.

 

De acordo com o secretário, há mais de dez empresas interessadas em executar a obra que será construída em parceria com o Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A previsão é que o restaurante popular seja inaugurado oito meses após o início da obra. A previsão orçamentária para a obra foi aprovada no ano passado pela Câmara Municipal.  



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