Postado em quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Apple avalia reembolso para quem trocou bateria de iPhones por valor total

Desconto da substituição do componente no Brasil chegou a R$ 150 e nos EUA, a US$ 50...


 A Apple está vendo "forte demanda" para substituir baterias de iPhone e revelou que está considerando oferecer descontos para consumidores que pagaram o preço cheio por baterias novas, informou a empresa por meio de carta enviada à parlamentares norte-americanos em 2 de fevereiro e divulgada nesta terça-feira (6).

A empresa confirmou em dezembro que o software que gerencia o uso de baterias velhas nos modelos iPhone 6, iPhone 6s e iPhone SE poderia diminuir o desempenho dos aparelhos.

A empresa pediu desculpas e reduziu o preço das substituições de bateria para modelos afetados de US$ 79 para US$ 29, nos Estados Unidos.

A empresa informou que está considerando devolver parte do valor aos consumidores que pagaram o preço total por baterias de substituição.

Não ficou claro se esse reembolso poderia ser dado a clientes de outros países, como o Brasil, onde a troca da bateria caiu de R$ 450 para R$ 300.

Entenda o caso


A polêmica começou quando a Apple admitiu ter liberado um recurso, embutido em uma atualização de seu sistema operacional, para reduzir a performance de iPhones que tivessem baterias antigas.

A empresa diz que o intuito era "oferecer a melhor experiência de performance para os consumidores". Só que, na prática, o recurso limita a agilidade do smartphone e o deixa mais lento, já que reduz a demanda do celular por energia nos picos de uso e impede que o telefone apague de repente.

Logo depois de a empresa admitir a conduta, consumidores entraram na Justiça em busca de reparação. Até o momento, são oito ações diferentes nos Estados Unidos relacionadas ao caso, mas também há processos em Israel e na França.

Baterias


As baterias de íon-lítio passam por um processo natural de deterioração devido aos vários ciclos de carga e descarga. Nos dois casos, os íons migram entre os eletrodos positivos e negativos da bateria. Para fazer isso, atravessam o eletrólito, o material que forma a bateria.

Cada vez que os íons percorrem esse caminho, promovem mudanças na estrutura do eletrólito. Essas alterações provocam uma erosão do material, o que prejudica a capacidade de reter uma carga e de ser uma fonte de energia constante.

Para contornar esse processo natural, a Apple criou uma forma de o sistema operacional exigir menos capacidade de processamento.


Fonte: G1 TECNOLOGIA



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