Postado em segunda-feira, 21 de agosto de 2017 às 09:29

Conheça 6 cassinos suntuosos em Minas Gerais


Os cassinos tiveram tempos áureos no Brasil até 1946, quando o então presidente Eurico Gaspar Dutra resolveu proibir a atividade no país. O fim das roletas levou vários hotéis luxuosos a falência, além de gerar uma grande onda de desemprego. Em Minas, alguns tradicionais hotéis sofreram com o fim dos cassinos e os locais, que antes atraiam celebridades e políticos, tiveram que se adaptar a uma nova realidade.

Os cassinos geravam grande renda para as cidades, já que parte da tributação era dirigida à municipalidade. Conta-se que as fichas de jogos tinham livre circulação no comércio, funcionando como dinheiro, sendo aceita até pelos engraxates.

Alguns acreditam que há chances de os jogos voltarem a ser legalizados no país, entretanto é um processo lento e burocrático para a retomada dos cassinos de forma legal.

Para conhecer um pouquinho mais do nosso estado, confira quais foram os principais cassinos de Minas Gerais.

Palace Cassino, em Poços de Caldas

Construído na década de 30, é parte de um conjunto arquitetônico composto pelo Palace Hotel e pelas Thermas Antônio Carlos. O projeto ambicioso tinha o objetivo de transformar a cidade em uma das maiores estâncias hidrominerais das Américas. Neste período as roletas dos jogos iam a todo vapor e o complexo era considerado um dos mais luxuosos do país. É reconhecido como Patrimônio Histórico e Arquitetônico de Poços de Caldas devido a sua história repleta de glamour. A cidade reunia outros cassinos e era considerada a “Las Vegas Brasileira”. Problemas de administração fez com que o cassino ficasse fechado por alguns anos, até que sua direção ficou a cargo do Estado, que o restaurou e o reabriu em 2014, como espaço para eventos.

Grande Hotel e Termas, em Araxá

Um conjunto arquitetônico que remete a um castelo, o imponente Grande Hotel, se destaca na cidade. Fica no centro de um parque, com jardins projetados por Burle Marx e fontes com propriedades medicinais. O luxuoso interior possui estilo neo-clássico com espaço para restaurantes, bares, cinema e o antigo cassino. Com a proibição da prática na década de 40 o hotel passou a investir em outros atrativos. Atualmente é administrado pela rede de hotéis Tauá.

Hotel Glória, em Caxambu

O hotel conta com clássica arquitetura e extensa área, localizado bem em frente ao Parque das Águas da cidade. Com hospedagem de luxo, aliando requinte e conforto aos turistas, o Hotel Glória é uma das referências na região. Durante anos o famoso Cassino Glória recebeu públicos variados como políticos, empresários e outras autoridades do Brasil, que se tornaram frequentadores assíduos, mesmo após o encerramento das atividades do cassino.

Hotel Brasil, em São Lourenço

Uma casa de veraneio que pertencia à baronesa Ângela Queiroz de Barros, da cidade de São Paulo, foi a origem do Hotel Brasil. Adquirida pelo Sr. João Lage que viu no prédio um futuro empreendimento e o transformou em hospedagem. A Estação das Águas com suas propriedades curativas já era um atrativo para muitas pessoas na época. Entre as décadas de 20 e 40 a cidade também viveu os bons tempos dos cassinos, e durante muitos anos o Hotel Brasil possuiu um dos jogos de roleta mais famosos, até ter as atividades do cassino encerradas pela proibição da jogatina.

Cassino da Pampulha, em Belo Horizonte

Inaugurado em 1943 o Cassino da Pampulha era um lugar de muita pompa na capital mineira. Frequentado pela elite, por políticos e celebridades, o lugar era palco de grandes festas. Faz parte do Conjunto Moderno da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer, e que se tornou Patrimônio Mundial da Humanidade, em 2016. Atualmente o espaço funciona como Museu de Arte da Pampulha.

Cassino do Lago, em Lambari

O famoso Cassino do Lago possui uma história curiosa. Datado de 1911, é um projeto de beleza singular e teve na noite de sua inauguração a presença de grandes personalidades políticas da época. Contudo uma discussão entre prefeito e governador fez com que os laços políticos ficassem estremecidos e que isso afetasse o funcionamento do cassino, que só abriu suas portas na noite da inauguração. O prédio que é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) está sendo restaurando pelo Estado e será transformado em Museu das Águas.

 

 

Fonte: Turismo de Minas



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