Postado em quarta-feira, 19 de outubro de 2016 às 10:10

Festival de arte movimenta agenda cultural em Alfenas e em outras cidades da região

Toda programação do festival foi gratuita e organizada de forma colaborativa entre representantes da Unifal, agentes culturais, artistas e coletivos de cultura.


 Da Redação

"O que a(s)cende não cessa!". Esse foi o tema do Festival de Artes e Interações Socioculturais de Alfenas (Faisca) deste ano, que em sua terceira edição, atendeu as cidades de Alfenas, Poços de Caldas e Varginha. Foram 19 dias de atividades culturais, realizadas de 1˚ a 24 de setembro.

Toda programação do festival foi gratuita e organizada de forma colaborativa entre representantes da Unifal (Universidade Federal de Alfenas), agentes culturais, artistas e coletivos de cultura.

"O Faisca mostra a viabilidade de interação de instituições e agentes culturais em torno de projetos culturais de artes integradas. É um modelo que pode contribuir de forma expressiva para a construção de uma perspectiva cultural realmente democrática", diz o produtor cultural Ivanei Salgado, coordenador do projeto.

Realizado desde 2014, a proposta do Faisca é interagir vários setores da sociedade em um festival colaborativo. Com o tema deste ano, o projeto se posicionou em relação às inconstâncias da contemporaneidade, caracterizando uma manifestação contra tudo aquilo que reprime e desqualifica o fazer artístico.

Universitários


A equipe de produção do Faisca é majoritariamente composta por estudantes universitários de cursos diversos e de agentes culturais das cidades de Alfenas, Poços de Caldas e Varginha. Este ano, cerca de 40 pessoas atuaram na produção.

Para Mariana Jaimes, do curso de Ciências Sociais, o Faisca é a oportunidade para o estudante universitário viver uma dimensão além da sala de aula, pois permite o contato direto com artistas, profissionais do setor criativo e com a comunidade externa da universidade. "Acredito que a formação acadêmica deve ir além dos muros da universidade e ter participado da construção deste festival contribuiu imensamente para minha formação, tanto pessoal quanto acadêmica", relata.

Em 2016, o Faisca ofereceu mais de 40 espetáculos entre música, teatro e dança, cerca de 30 oficinas temáticas, debates, intervenções e as exposições "Vestígios de Alma" da artista Vanessa CTReis, "Derivas Continentais" de Felipe Castro e Fernanda Flores, "Experimentos" do artista visual Filite e a exposição fotográfica colaborativa com mais de 50 fotógrafos amadores.

Uma inovação neste ano foram as ocupações culturais em escolas públicas. Essa proposta ofereceu atividades culturais nas escolas Davi Campista, em Poços de Caldas e as escolas Padre José Grimminck e Abrão Adolfo Engel, em Alfenas.

O jornalista Márcio Sno, de São Paulo, ministrou a oficina "Brinquedos de Papel" na escola Adolpho Engel, no bairro rural Barranco Alto. Para ele, a experiência foi emocionante. "Creio que a organização do Faisca acertou em cheio em escolher essa escola para a realização dessa atividade, pois eles não têm nada do tipo acontecendo naquela região e a nossa ida com essas novidades proporcionou momento único e muito representativo na vida daquelas crianças", declara.

Realizado desde 2014, a proposta do Faisca é interagir vários setores da sociedade em um festival colaborativo (Foto: Ascom/Unifal)



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