Postado em sexta-feira, 27 de novembro de 2015 às 16:22

Aprovadas novas regras de licenciamento ambiental em Minas

Por 59 votos a favor e sete contrários, o plenário da Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta (25) o projeto de lei 2.946/15, que reestrutura o Sisema (Sistema Estadual do Meio Ambiente)


Do Sistema Faemg
 
Por 59 votos a favor e sete contrários, o plenário da Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta (25) o projeto de lei 2.946/15, que reestrutura o Sisema (Sistema Estadual do Meio Ambiente). O texto foi aprovado em turno único na forma do substitutivo nº 3, que incorporou dez emendas (das 83) apresentadas, com o objetivo de aprimorar o processo de licenciamento em Minas.
 
Lido no plenário pelo deputado João Magalhães (PMDB), o substitutivo prevê o aprimoramento de instrumentos para garantir a proteção das comunidades que vivem no entorno de grandes empreendimentos. A lei entrará em vigor 30 dias após a publicação, prazo para que o Estado contrate mais funcionários para o Sisema.
 
O prazo teria sido acordado na manhã de ontem, em reunião do presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (PMDB), com o governador Fernando Pimentel (PT). As mudanças no Sisema e nos licenciamentos, como previsto no projeto do Executivo, foram rechaçadas por entidades ambientalistas, que classificam a nova lei como “o maior retrocesso ambiental da história de Minas Gerais”.
 
Os ambientalistas temem a precarização das ações fiscalizadoras e questionam as alterações no método de aprovação de novas licenças ambientais. Presidente da Comissão de Meio Ambiente da ALMG, o deputado Cássio Soares (PSD) afirma que “pouco adianta mudar os procedimentos de fiscalização ambiental se falta pessoal”.
 
Na Supram (Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) de Divinópolis, por exemplo, são cinco funcionários para analisar mais de mil processos de licenciamento. “Sabemos, não oficialmente, que o Sisema tem 2.300 funcionários. Mas onde estão? É suficiente?”, questiona Soares.
 
Ele rebate as críticas à falta de participação popular nos debates sobre o projeto de lei. “Fizemos uma audiência pública com sete horas de duração. Dentro do tempo regimental, tivemos o cuidado de ouvir todos os setores envolvidos”, diz.
 
O deputado lembra que o projeto original limitava a atuação do Copam. “Revertemos essa situação e garantimos a participação do Ministério Público, a modernização dos processos de licenciamento e maior rigor nos prazos. Também buscamos tornar público e transparente os pedidos de licenciamento do empreendedor”.


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