Postado em segunda-feira, 5 de outubro de 2015 às 13:43

Unifal "acende" a vida cultural de Alfenas e região com festival

Irreverência e diversidade marcaram os 18 dias do Festival de Artes e Interações Socioculturais sugere - Faisca.


 Da Redação

Como o próprio nome do Festival de Artes e Interações Socioculturais sugere - Faisca - a 2ª edição do evento “acendeu” a agenda cultural das cidades de Alfenas, Poços de Caldas e Varginha no mês de setembro. Foram 18 dias de atividades que contaram com muita irreverência e diversidade cultural.

Realizado de forma colaborativa entre a Universidade, a Secretaria de Educação e Cultura de Alfenas e coletivos culturais com apoio institucional da Fundação Cultural de Varginha e Secretarias de Turismo e Cultura de Poços de Caldas, o festival ofereceu cerca de 30 oficinas temáticas, 40 apresentações culturais de música, teatro e dança, cinco exposições fotográficas, mostras de cinema, intervenções e debates nas três cidades onde ocorreu.

"No princípio pensamos em fazer um evento de apenas dois dias, mas devido ao empenho das coordenações locais foi possível ampliar a programação de Varginha e Poços de Caldas. E isso mostrou a importância da integração da Coordenadoria de Cultura da Unifal com os coordenadores dos projetos Mais Cultura em Poços de Caldas e Cultura Unifal Varginha, desenvolvidos no âmbito da extensão universitária. E o diferencial foi a articulação local com artistas e coletivos de Poços de Caldas e Varginha”, comenta o coordenador de Cultura da Unifal, produtor cultural Ivanei Salgado, sobre a programação ter sido estendida também nas cidades onde se localizam os campi avançados da instituição.

Ação conjunta
Salgado ressalta que o formato idealizado para o Faisca resultou em um projeto conjunto promissor. “É uma experiência colaborativa que deu certo. Mostra as possibilidades da interação entre instituições, coletivos culturais, entusiastas da cultura e artistas. E foi justamente essa interação que possibilitou a realização de 18 dias de evento", observa.

Entre tantas atividades culturais, alguns eventos se destacaram tanto pelo ineditismo, como as apresentações da Nomade Orquestra, Djambê, Todos Os Caetanos do Mundo, The Dead Rocks, O Clown, do dançarino Jadiel Ferreira e da Cia Circo do Asfalto em Alfenas, do grupo Macaco Bong, Cuíca Elétrica, João Eugênio e Banda, O Cartel e Facção Caipira em Varginha, do grupo Balé Barbarie, Leões de Sião, Leve, K2, AOM Sound System, Cia Jornadiá, CiaSAD e Cia Nós do Teatro em Poços de Caldas.

Segundo o universitário Flávio Veneroso, do Coletivo Suavis, o Faisca 2015 mostrou a diversidade cultural brasileira. “Procuramos interagir diversas áreas culturais de forma a atender todos os públicos e, pela participação de várias pessoas da comunidade nas oficinas e nas apresentações, acredito que atingimos nosso objetivo”, disse.

Durante os 18 dias, o FAISCA circulou as exposições “Mídia Ninja: as ruas de junho” (fotografia colaborativa), “Poizé” de Sandra Ribeiro, “A força que NÚS une” de Gus Benke, “América Latina: Nação Cultura” do fotógrafo Kleos Jr., e “Instantes em Instagram” de Marcius Vinicius Barcelos. As duas últimas circulam pelo projeto Corredor Cultural da regional sudeste do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (Forproex) e foram disponibilizadas, respectivamente, pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Para incentivar os fotógrafos amadores, o festival promoveu a exposição de fotografia amadora “O que te acende”. A mostra colaborativa recebeu 55 obras de autores de diversas cidades da região.

Além dos campi da Unifal, diversos locais receberam atividades do Faisca. Conforme Salgado, a proposta do festival é ocupar espaços públicos com atividades culturais diversas, uma vez que o projeto é uma iniciativa que comprova a importância de interagir instituições, grupos culturais e artistas para produção de projetos na área de cultura. “O diferencial do Faisca é a interação sociocultural promovida pelas atividades do projeto. Não vemos a arte e a cultura apenas como uma forma de apreciação, mas como uma necessária forma de expressão da sociedade”, argumenta.

Entusiasmado, o produtor cultural já adianta que a proposta para 2016 é manter o formato colaborativo do festival. “Como o intercâmbio de produção cultural realizado entre Poços e Varginha foi muito construtivo, o que nos possibilitou um grande aprendizado, tentaremos articular com as secretarias de cultura e coletivos culturais de outras cidades, a circulação do Faisca em outros municípios. Uma experiência tão positiva e tão democrática não deve se restringir apenas às cidades-sede da Unifal ", finaliza.

Foram 18 dias de atividades que contaram com muita irreverência e diversidade cultural (Foto: Ascom/Unifal)



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