Conhecendo a Musicoterapia
Autor(a): Renata Teixeira Santiago
Sabe-se que a música como terapia vem sendo aplicada desde a antiguidade, e passou a ser mais conhecida durante a Segunda Guerra Mundial, “mas, a partir da década de 1950, a sua formação como musicoterapeuta passou a ter caráter científico, com treinamento clínico adequado e supervisionado. Em consequência desse desenvolvimento, a Musicoterapia passou a receber credibilidade científica.” (LEINIG, 2009, p. 407).
A musicoterapia é uma profissão que utiliza a música e/ou seus elementos, sons, harmonias, ritmos como recurso terapêutico no enfrentamento de problemas tanto de ordem física quanto de ordem emocional ou mental.
A musicoterapia parte do princípio que cada indivíduo possui uma identidade sonora, que chamamos de ISO. Benenzon (1988, p. 34) diz que “o princípio de ISO é um conceito totalmente dinâmico que resume a noção de existência de um som, ou um conjunto de sons, ou o de fenômenos acústicos e de movimentos internos, que caracterizam ou individualizam cada ser humano.” Para a musicoterapia, esta identidade sonora é de extrema e fundamental importância, pois é onde encontramos a essência do ser e tudo que precisamos para que o processo musicoterapêutico seja satisfatório.
Atualmente, a Musicoterapia vem adquirindo conquistas importantes, inserindo o musicoterapeuta junto às equipes inter e/ou multidisciplinar como um profissional reconhecido como qualquer outro da área da saúde. Inscrita no CBO 2263-05 no Ministério do Trabalho e Emprego, a profissão musicoterapeuta tem nas associações de musicoterapia suas entidades de classe, as quais são filiadas à União Brasileira das Associações de Musicoterapia – UBAM.
Para o exercício da profissão de musicoterapeuta exige-se curso superior (bacharel) em musicoterapia oferecido por Instituições de Ensino Superior, reconhecidas pelo MEC.